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De quanto em quanto tempo fazer a unha do pé? Veja o que dizem os especialistas
Fazer a unha do pé regularmente vai muito além da estética. Mas, de quanto em quanto tempo fazer a unha do pé?
A frequência com que esse cuidado é realizado pode influenciar diretamente a saúde das unhas, a prevenção de problemas como encravamento e micose, além de contribuir para o bem-estar e o conforto no dia a dia.
Mas afinal, existe uma recomendação padrão? Faz mal fazer toda semana? Essas são dúvidas comuns entre quem deseja manter os pés bonitos e saudáveis sem exageros.
A seguir, aqui no SaúdeLAB, veja o que dizem os especialistas e descubra como montar uma rotina adequada para cuidar das unhas dos pés com segurança e eficiência.
Por que é importante fazer a unha do pé com frequência?
Cuidar das unhas dos pés de forma periódica é essencial para manter a integridade da pele, evitar desconfortos e garantir uma boa aparência.
Veja os principais motivos pelos quais esse hábito deve fazer parte da sua rotina de autocuidado:
Saúde das unhas: evitar fungos, encravamento e ressecamento
As unhas dos pés, especialmente quando ficam muito tempo cobertas por calçados fechados, estão mais propensas ao surgimento de micose, descamações e até unhas encravadas.
O corte inadequado, o excesso de umidade e a falta de higienização favorecem a proliferação de micro-organismos, podendo gerar inflamações dolorosas e de difícil tratamento.
Estética: pés bem cuidados e unhas com bom aspecto
Fazer as unhas regularmente ajuda a manter o visual dos pés em dia, especialmente durante o uso de sandálias e sapatos abertos. O esmalte bem aplicado, o corte simétrico e a remoção de peles mortas fazem diferença na aparência geral.
Conforto e prevenção de dores
Unhas muito compridas, mal cortadas ou com cantos mal definidos podem pressionar a pele ao redor, causar incômodos ao caminhar ou até dificultar o uso de determinados calçados.
A manutenção periódica evita esses desconfortos e melhora a sensação de bem-estar no dia a dia.
Sinais de que você está esperando tempo demais
Se você nota que as unhas estão quebrando com facilidade, encravando com frequência, ou que os pés ficam com aspecto ressecado e malcheiroso, é um sinal claro de que o intervalo entre os cuidados está muito longo. Nesses casos, é recomendável revisar a frequência com que você faz o pé.
Muitas pessoas se perguntam: “quanto tempo devo esperar para fazer o pé de novo?” ou “faz mal fazer a unha do pé toda semana?”. A resposta depende de diversos fatores, que você verá a seguir.
De quanto em quanto tempo fazer a unha do pé?
A frequência ideal para fazer a unha do pé pode variar de pessoa para pessoa, mas, de acordo com estudos científicos, o intervalo médio mais seguro e eficaz é entre 15 e 21 dias.
Esse intervalo permite que a unha cresça o suficiente para um novo corte sem ficar longa demais, evitando riscos como encravamento ou trauma na matriz da unha.
Diferença entre estética e higiene nos cuidados com o pé:
- Fazer o pé para estética (aplicação de esmalte):
O tempo pode variar de acordo com o gosto pessoal, tipo de esmalte utilizado e durabilidade da esmaltação. Em média, o esmalte nos pés dura mais do que nas mãos, podendo permanecer intacto por até 15 dias.
- Fazer o pé para higiene (corte, lixamento, hidratação):
Mesmo que o esmalte não precise ser trocado, é importante manter os cuidados higiênicos a cada 15 dias. Isso inclui cortar corretamente, remover células mortas e hidratar a região para evitar rachaduras e acúmulo de sujeira.
- Fatores que influenciam a frequência ideal:
- Tipo de calçado usado: sapatos fechados favorecem o acúmulo de umidade e aumentam o risco de micose, exigindo manutenção mais frequente.
- Ritmo de crescimento das unhas: algumas pessoas têm crescimento mais rápido, o que encurta o intervalo entre os cortes.
- Clima e estação do ano: no verão, o calor acelera o crescimento das unhas e aumenta o suor nos pés.
- Idade e saúde geral: idosos, diabéticos e pessoas com má circulação precisam de atenção especial e, muitas vezes, cuidados mais frequentes e específicos.
É errado fazer a unha do pé toda semana?
Embora pareça sinal de zelo, fazer a unha do pé toda semana pode ser prejudicial, dependendo da técnica utilizada e da sensibilidade de cada pessoa. Especialistas alertam para os seguintes riscos:
Retirar cutícula com frequência pode fragilizar a unha
A cutícula é uma barreira natural de proteção. Quando retirada repetidamente, a região pode ficar exposta a bactérias e fungos, facilitando infecções, inflamações e ressecamento.
Riscos de cortes e infecções
Cortar a unha ou remover pele morta com frequência aumenta a chance de microlesões. Em ambientes como salões, onde instrumentos podem ser compartilhados, isso eleva o risco de contaminações, inclusive por fungos ou vírus.
Enfraquecimento da matriz ungueal
Manusear a unha com muita frequência — especialmente com alicates e lixas agressivas — pode afetar a matriz, prejudicando o formato e a qualidade da unha com o tempo.
Quando pode ser necessário fazer o pé semanalmente
Em alguns casos específicos, a frequência semanal pode ser indicada:
- Pessoas com hiperidrose plantar (suor excessivo nos pés)
- Atletas ou profissionais que usam calçados fechados o dia inteiro
- Presença de micose ativa que exige maior controle
- Condições específicas orientadas por podólogos ou dermatologistas
Em todo caso, se você tem dúvida sobre a frequência ideal, converse com um profissional especializado. O importante é adaptar a rotina de acordo com suas necessidades, sem exageros que possam comprometer a saúde das unhas.
Sinais de que está na hora de fazer o pé novamente
Mesmo que você não siga uma rotina rígida, o próprio corpo costuma dar sinais claros de que está na hora de refazer os cuidados com as unhas dos pés. Veja os principais:
Unha começou a encravar ou dobrar
Se a unha começa a crescer torta, curvar-se para dentro ou apresentar dor nos cantos ao toque, é sinal de que passou do tempo ideal de corte. Unhas encravadas não resolvidas podem causar inflamação e infecção local.
Acúmulo de pele morta e cutícula espessa
Quando a pele ao redor das unhas está ressecada, com excesso de cutícula ou aparência esbranquiçada, é hora de uma nova sessão de cuidado. A remoção adequada ajuda na respiração da pele e previne rachaduras.
Mau odor ou sinais de micose inicial
O surgimento de cheiro forte, mesmo com boa higiene, pode indicar acúmulo de suor ou início de proliferação fúngica. Se a unha estiver ficando esbranquiçada ou amarelada, o ideal é fazer o pé e observar a evolução.
Dores ao caminhar com sapato fechado
Unhas muito compridas ou mal cortadas podem pressionar os dedos dentro do calçado, provocando dor ou desconforto ao andar. Nesses casos, a manutenção está atrasada e deve ser feita o quanto antes.
Esmalte descascado ou aparência ressecada
Embora o fator estético não seja o mais importante, a presença de esmalte desgastado, rachado ou unhas sem brilho é um bom indicativo de que está na hora de renovar os cuidados — tanto para aparência quanto para saúde da unha.
📌 Leitura Recomendada: Como fazer a unha crescer mais rápido? 5 dicas que funcionam de verdade
Como montar uma rotina saudável para cuidar das unhas dos pés
Manter os pés saudáveis e as unhas bem cuidadas exige constância, mas não precisa ser complicado. Com uma rotina simples, é possível evitar a maioria dos problemas mais comuns.
Frequência ideal: a cada 15 dias
A recomendação geral para a maioria das pessoas é fazer os pés a cada duas semanas. Esse intervalo permite que a unha cresça o suficiente para um corte adequado, sem exageros que prejudiquem a matriz ou favoreçam infecções.
Cuidados entre as sessões
- Hidrate os pés diariamente
Use cremes específicos para os pés, com ureia ou glicerina, especialmente após o banho ou antes de dormir. Isso previne rachaduras, ressecamento e acúmulo de pele morta.
- Dê preferência a calçados arejados
Sapatos muito fechados aumentam o suor e favorecem o aparecimento de fungos. Sempre que possível, opte por calçados ventilados ou intercale o uso ao longo da semana.
- Evite cortar a unha muito rente
O corte muito baixo, especialmente nos cantos, pode favorecer encravamento e feridas. O ideal é manter a unha reta e com uma pequena borda livre.
Quando buscar um podólogo (em vez da manicure)
Nem todo cuidado com os pés deve ser feito no salão de beleza. Algumas situações exigem o acompanhamento de um podólogo, profissional capacitado para lidar com alterações nos pés e unhas, como:
- Presença de calos, rachaduras profundas ou fissuras
- Unhas com formato alterado ou com sinais de micose
- Pé diabético ou com má circulação
- Histórico de encravamento crônico
A podologia atua de forma preventiva e terapêutica, e pode ser essencial para quem enfrenta problemas recorrentes.
📌 Leitura Recomendada: Como combater os fungos nas unhas: causas, sintomas e tratamentos eficazes
Quando procurar ajuda profissional?
Alguns sinais indicam que os cuidados caseiros ou de rotina não estão sendo suficientes. Nesses casos, é essencial buscar avaliação com um dermatologista ou podólogo. Fique atento se:
As unhas estão sempre encravando
Se o problema ocorre com frequência, mesmo com cuidados adequados, pode haver alterações no formato da unha ou no modo de caminhar. Um especialista poderá indicar o melhor tratamento ou correção.
Presença de fungos persistentes
Unhas que permanecem esbranquiçadas, grossas, deformadas ou amareladas mesmo após cuidados regulares indicam onicomicose, um tipo de micose que exige tratamento específico.
Dor ao cortar ou ao tocar
Se cortar a unha causa dor ou sangramento, há algo errado. Pode ser sensibilidade aumentada, inflamação da matriz ou corte inadequado — situações que merecem avaliação técnica.
Mudança na cor ou formato das unhas
Unhas que escurecem, descolam ou crescem com ondulações, espessamento ou irregularidades devem ser investigadas. Em alguns casos, podem sinalizar doenças dermatológicas ou sistêmicas.
A unha precisa respirar? Para isso precisa ficar sem esmalte?
Muitas pessoas acreditam que as unhas “precisam respirar” e, por isso, é necessário ficar alguns dias sem esmalte. No entanto, essa ideia é um mito.
As unhas são formadas por queratina, um tecido morto, e não possuem poros ou mecanismos respiratórios. Ou seja, elas não respiram como a pele respira. A oxigenação e a nutrição das unhas vêm da matriz, localizada sob a pele, e não da superfície exposta.
Apesar disso, fazer pausas no uso contínuo de esmaltes pode ser benéfico, não para a unha “respirar”, mas para evitar ressecamento, descamação ou amarelamento causados por produtos químicos.
Portanto, não é obrigatório ficar sem esmalte para a unha “respirar”, mas alternar períodos com e sem esmalte ajuda a manter a saúde e a aparência das unhas a longo prazo.
Fazer a unha do pé é mais que estética — é cuidado com sua saúde
Mais do que uma questão estética, cuidar das unhas dos pés é um hábito de saúde preventiva. Respeitar a frequência recomendada — geralmente a cada 15 dias — ajuda a evitar encravamentos, infecções, ressecamento e desconforto no dia a dia.
Cada pessoa tem um ritmo, e é importante escutar os sinais do corpo. Algumas pessoas precisarão de intervalos menores, outras se adaptarão melhor a espaçamentos mais longos, especialmente em períodos de clima frio ou de menor atividade física.
O mais importante é manter um autocuidado consciente, sem exageros, com atenção à higiene, hidratação, ao corte adequado e à escolha de bons profissionais. Assim, além de manter os pés bonitos, você protege sua saúde e evita problemas futuros.
📌 Leitura Recomendada: O que fazer com unha encravada? Soluções práticas para acabar com a dor de vez
FAQ – Perguntas frequentes sobre fazer a unha dos pés
Posso fazer a unha do pé toda semana?
Na maioria dos casos, não é necessário fazer a unha do pé toda semana.
Esse intervalo curto pode enfraquecer a lâmina ungueal, irritar a pele ao redor e aumentar o risco de pequenos traumas.
O mais indicado é cuidar dos pés a cada 15 dias, o que mantém a saúde das unhas e evita excessos.
O que acontece se eu demorar muito para fazer o pé?
Quando os intervalos entre os cuidados são muito longos, pode haver acúmulo de sujeira, pele morta e crescimento excessivo da cutícula.
Isso favorece o ressecamento, o encravamento das unhas e até infecções, como a micose.
Além disso, os pés podem começar a apresentar mau odor e desconforto ao usar sapatos fechados.
Fazer o pé com frequência pode causar micose?
Sim, especialmente se os instrumentos utilizados — como alicates, espátulas e lixas — não forem bem higienizados.
Além disso, remover a cutícula com muita frequência ou de forma agressiva pode deixar a pele mais vulnerável, facilitando a entrada de fungos e bactérias.
Por isso, a higiene dos materiais e a técnica adequada são fundamentais.
Qual a diferença entre cuidar da unha em casa e no salão?
Cuidar da unha em casa oferece mais autonomia e controle sobre a higiene dos materiais, desde que se tenha a técnica adequada.
Já nos salões, o atendimento pode ser mais prático e estético, mas exige atenção redobrada quanto à esterilização dos instrumentos.
O ideal é escolher locais de confiança, que sigam protocolos rígidos de limpeza, ou levar o seu próprio kit.
📌 Leitura Recomendada: 8 tipos de doenças das unhas: o que elas podem estar tentando te dizer sobre sua saúde