Diabético pode doar sangue? Entenda e tire suas dúvidas

Já se perguntou se diabético pode doar sangue? A doação de sangue é um ato extremamente importante e humanizado, uma vez que inúmeras pessoas em situações graves e hospitalizadas podem ter seu quadro melhorado em virtude da transfusão.

Nesse sentido, diabético pode doar sangue? O SaúdeLAB preparou esse artigo que vai sanar todas as suas dúvidas a respeito do assunto; confira agora mesmo.

Importância da doação de sangue

A doação de sangue é essencial para salvar vidas, principalmente em casos de emergência, como acidentes graves, transfusões em cirurgias ou tratamentos de doenças graves.

É importante lembrar que não há substituto para o sangue humano, então a doação é a única forma de garantir o fornecimento de sangue para quem precisa; é um ato de solidariedade que pode fazer toda a diferença na vida de alguém.

Além disso, a doação de sangue também traz benefícios para o doador, como a renovação das células sanguíneas, redução do risco de doenças cardíacas e melhoria da circulação sanguínea.

É importante que as pessoas se conscientizem da importância da doação de sangue e que se tornem doadores regulares para que haja um estoque adequado de sangue nos hemocentros para atender todas as demandas.

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Diabético pode doar sangue?

Sim, diabéticos podem doar sangue desde que estejam com a doença controlada. Contudo, é importante destacar que existem alguns critérios específicos para diabéticos que desejam doar sangue. Para ser elegível à doação, o diabético deve apresentar níveis de glicemia dentro dos limites estabelecidos e estar em boas condições de saúde.

É necessário também preencher todos os outros requisitos básicos para doação de sangue, como idade mínima de 16 anos e peso mínimo de 50 kg. Além disso, é importante que o diabético informe ao profissional de saúde responsável pela triagem sobre a sua condição de diabetes e quaisquer outros problemas de saúde que possam afetar a doação de sangue. Em resumo, diabéticos podem doar sangue desde que estejam com a doença controlada e atendam a todos os critérios para doação de sangue.

Diabético insulinodependente pode doar sangue?

A página exclusiva do Ministério da Saúde que aborda os procedimentos de doação e critérios de elegibilidade não menciona o diabetes em suas orientações, independentemente do tipo da doença.

No entanto, o médico endocrinologista Dr. Mateus Dornelles Severo, em um artigo publicado no portal da Sociedade Brasileira de Diabetes, explica os motivos pelos quais pacientes diabéticos em uso de insulina (tanto tipo 1 quanto tipo 2) ou com complicações decorrentes da doença não podem doar sangue.

A condição principal para ser um doador de sangue é estar em bom estado de saúde, sem doenças descompensadas ou infecções ativas. Essa medida é importante tanto para a saúde do doador quanto para a do receptor.

O procedimento de doação retira cerca de 450 ml de sangue, o que equivale a menos de 10% do volume total presente no corpo de um adulto saudável. No entanto, em pacientes diabéticos, esse procedimento pode ter consequências negativas.

Embora não haja estudos específicos sobre os efeitos da doação de sangue em pacientes diabéticos, acredita-se que, desde que a condição esteja controlada, esses pacientes não apresentem risco maior de efeitos adversos em comparação a doadores saudáveis.

Porém, pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2 em uso de insulina ou outras terapias injetáveis não são elegíveis para a doação, pois durante a triagem não é possível garantir que as técnicas de injeção foram realizadas de forma apropriada. Essa medida é necessária para evitar riscos de infecções, especialmente as causadas por vírus como as hepatites.

Portanto, o paciente diabético que depende de insulina não pode doar sangue.

Quem pode doar sangue

É importante destacar que, além da diabetes, existem outras condições de saúde que podem impedir temporariamente ou definitivamente a doação de sangue, como doenças infecciosas, uso de medicamentos específicos, histórico de doenças cardíacas, entre outras. Por isso, é fundamental que antes de doar sangue, o doador passe por uma triagem para avaliar suas condições de saúde e garantir a segurança tanto para o doador quanto para o receptor do sangue.

Contudo, qualquer pessoa pode doar sangue desde que atenda aos requisitos básicos estabelecidos pelos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil. Os critérios mais comuns para doação de sangue incluem:

  • não ter sido submetido a procedimentos odontológicos invasivos nos últimos 7 dias;
  • idade mínima de 16 anos (com autorização dos pais ou responsáveis para menores de idade) e máxima de 69 anos;
  • não ter tido doenças infecciosas recentemente;
  • peso mínimo de 50 kg;
  • não ter feito uso de drogas injetáveis;
  • estar em boas condições de saúde;
  • não ter feito tatuagens ou piercings nos últimos 12 meses;
  • não ter feito uso de bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas.

Vale ressaltar que a doação de sangue é um ato voluntário e não remunerado, e que os critérios para doação podem variar de acordo com o país e a legislação local. É importante que o doador responda com sinceridade a todas as perguntas feitas durante a triagem, para garantir a segurança de todo o processo.

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