Entendendo o Colesterol Alto: mitos e verdades para uma saúde do coração melhor

O colesterol é uma substância lipídica essencial para o funcionamento do corpo humano, desempenhando papéis vitais na síntese de hormônios, na formação de membranas celulares e na produção de bile. Mas, o colesterol alto é um problema!

No entanto, quando presentes em excesso no organismo, os níveis elevados de colesterol podem representar um sério risco para a saúde, aumentando a probabilidade de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral (AVC).

Aliás, essa condição, conhecida como hipercolesterolemia, tornou-se uma preocupação de saúde pública global devido à sua associação com altas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo.

Nesta era de rápida urbanização, mudanças nos padrões alimentares, estilo de vida sedentário e aumento da obesidade, a prevalência de colesterol alto está em ascensão, tornando imperativo compreender os mitos e verdades que cercam esse tema.

Neste contexto, este artigo do SaúdeLAB explora 15 mitos e verdades relacionados ao colesterol alto, visando fornecer informações precisas e esclarecedoras para promover uma melhor compreensão e manejo dessa condição de saúde.

Colesterol Alto: 15 mitos e verdade que você precisa saber

Mitos e verdades sobre colesterol alto podem ser confundidos facilmente. Portanto, aqui estão 15 declarações, algumas das quais são mitos e outras verdades, para ajudar a esclarecer:

1. Todos os alimentos ricos em colesterol são ruins para você

Mito: Nem todos os alimentos ricos em colesterol aumentam diretamente os níveis de colesterol no sangue. Aliás, alguns alimentos ricos em colesterol, como ovos, têm um impacto mínimo no colesterol sanguíneo para a maioria das pessoas.

2. Colesterol alto pode aumentar o risco de doenças cardíacas

Verdade, este é um fato bem estabelecido. Pois, níveis elevados de colesterol podem aumentar o risco de acúmulo de placas nas artérias, o que pode levar a doenças cardíacas e derrames.

3. Somente pessoas obesas têm colesterol alto

Mito: O peso corporal pode ser um fator de risco para níveis elevados de colesterol, mas pessoas com peso normal também podem ter colesterol alto. Inclusive, a dieta, a genética e outros fatores também desempenham um papel importante.

4. Todos os tipos de gordura aumentam o colesterol

Mito: Gorduras saturadas e trans tendem a aumentar os níveis de colesterol LDL (“ruim”), enquanto gorduras insaturadas, como as encontradas em abacates e nozes, podem ajudar a diminuir o colesterol LDL e aumentar o HDL (“bom”) colesterol.

5. Atividade física regular pode ajudar a aumentar o colesterol HDL

Verdade: O exercício aeróbico regular pode aumentar o colesterol HDL, o que é benéfico para a saúde cardiovascular.

6. Todos os suplementos de colesterol são seguros e eficazes.

Mito: Alguns suplementos promovidos como redutores de colesterol podem não ser eficazes ou seguros. Portanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer suplemento.

7. O colesterol alto afeta apenas pessoas idosas

Mito: Embora o risco de colesterol alto aumente com a idade, pessoas de todas as idades podem ter níveis elevados de colesterol.

8. Fumar pode diminuir o colesterol HDL

Verdade: Fumar pode reduzir o colesterol HDL (colesterol bom), o que pode aumentar o risco de doenças cardíacas.

9. Reduzir a ingestão de colesterol na dieta é suficiente para controlar o colesterol alto

Mito: Embora reduzir a ingestão de colesterol na dieta possa ajudar, outras mudanças no estilo de vida, como perder peso, aumentar a atividade física e limitar gorduras saturadas e trans, também são importantes.

10. O controle do estresse pode ajudar a reduzir o colesterol

Verdade: O estresse crônico pode influenciar os níveis de colesterol, portanto, técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação ou ioga, podem ser úteis.

11. Todo mundo precisa tomar medicamentos para baixar o colesterol

Mito: Nem todo mundo com colesterol alto precisa de medicação. Deste modo, mudanças no estilo de vida podem ser suficientes para controlar os níveis de colesterol em alguns casos.

12. A ingestão de colesterol dietético não tem impacto nos níveis de colesterol sanguíneo.

Mito: Embora o impacto da ingestão de colesterol na dieta possa variar entre as pessoas, para algumas, pode aumentar significativamente os níveis de colesterol no sangue.

13. Pessoas com história familiar de colesterol alto têm maior risco.

Verdade: A predisposição genética desempenha um papel importante nos níveis de colesterol. Então, se houver histórico familiar de colesterol alto, é importante monitorar os níveis regularmente.

14. Todas as formas de colesterol são ruins para você

Mito: O colesterol é necessário para funções vitais no corpo. Aliás, o HDL colesterol é considerado “bom”, pois ajuda a remover o excesso de colesterol das artérias, enquanto o LDL colesterol é considerado “ruim” quando está presente em excesso.

15. O controle do peso pode ajudar a melhorar os níveis de colesterol.

Verdade: Perder peso pode ajudar a diminuir os níveis de colesterol total e LDL, além de melhorar outros fatores de risco cardiovascular.

Em meio à complexidade do cenário de saúde contemporâneo, é crucial separar os mitos das verdades quando se trata de colesterol alto. A compreensão precisa do colesterol e de como ele afeta a saúde cardiovascular é fundamental para adotar medidas preventivas eficazes e para o manejo adequado da hipercolesterolemia.

Ao reconhecer a importância da dieta, do exercício, do controle do peso e de outros fatores de estilo de vida, podemos tomar medidas proativas para reduzir o risco de doenças cardiovasculares relacionadas ao colesterol alto.

Além disso, é importante buscar orientação médica e adotar um abordagem individualizada para o gerenciamento do colesterol, levando em consideração fatores genéticos, histórico médico pessoal e outros aspectos específicos de cada indivíduo.

Ao continuar promovendo a educação sobre saúde e desmistificando conceitos errôneos, podemos trabalhar em direção a uma população mais saudável e consciente, com menor incidência de doenças cardiovasculares relacionadas ao colesterol alto.

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