A gravidez é um dos momentos mais difíceis e esperados para quem tem o desejo de ter filhos, porém, ela envolve riscos à saúde da mãe e do bebê. Deste modo, venha conhecer com SaúdeLab de hoje sobre eritroblastose fetal que pode causar a morte do feto.

Mãe perdeu o bebê devido a doença

Em reportagem feita pela BBC Brasil, a autônoma Karine Gehlen declarou que na sua última consulta de rotina de pré-natal o médico acabou informando para a gestante que os batimentos cardíacos do seu bebê estavam muito abaixo do normal.

Depois disso, ela foi orientada pelo médico a fazer alguns exames e adiantar o parto. Contudo, saindo do consultório ela foi para o pronto atendimento do hospital onde mora, na cidade de Toledo, no Paraná. Infelizmente, ela não teve uma boa notícia, o bebê que estava esperando sofreu uma parada cardíaca e morreu.

De acordo com médico, foi realizado eletrocardiograma e ultrassom para escutar os batimentos cardíacos do bebê. No entanto, o coração não estava mais batendo. Diante da situação Karine ficou internada por 10 horas para então passar pela cesariana e retirar o bebê.

A princípio, toda família ficou desesperada e preocupada sem saber o que estava ocorrendo com ela e o bebê. Após esperar por algumas horas, ela foi informada por uma médica que ela possuía eritroblastose fetal, conhecida também com incompatibilidade sanguínea. Por conta disso, o bebê de Karine teve uma anemia profunda que causou a parada cardiorrespiratória.

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O que é eritroblastose?

Entenda de forma simples que o eritroblastose fetal é um problema onde ocorre uma incompatibilidade dos grupos sanguíneos da mãe e o bebê. Deste modo, a doença provoca uma anemia grave e poderá levar à morte.

Tecnicamente, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido e doença hemolítica perinatal. Essa doença tem como características, destruição das hemácias do feto e recém-nascidos com resultado da ação de anticorpos maternos.

Sendo assim, é fundamental realizar o pré-natal, para que o diagnóstico possa ser identificado e as medidas sejam tomadas e evitar complicações. Nesse sentido, o teste de Coombs é o que irá identificar a presença de anticorpos. Além disso, é preciso fazer ultrassonografia para ajudar a detectar alterações no desenvolvimento do feto.

Geralmente, um dos principais sintomas é a anemia intensa, e a criança irá apresentar mucosa amarelada, acúmulo de líquido no abdômen, inchaço, aumento do fígado e do baço.