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Estudo mostra que aplicar botox pode afetar o reconhecimento das emoções
Os brasileiros são muito vaidosos, somos a população que mais gasta dinheiro com procedimentos estéticos, e o botox é um deles. Contudo, o SaúdeLab de hoje, mostra para você um estudo feito por uma universidade dos Estados Unidos. No qual ela revela que o botox na testa pode mudar a maneira como a mente processa as nossas emoções.
Injeções de botox pode prejudicar a capacidade do cérebro entender as emoções
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia investigou qual a relação entre injeções de botox e o modo como o nosso cérebro interpreta e processa as emoções. A princípio, os resultados foram publicados na revista científica Scientific Reports. Sabemos que as pessoas procuram aplicar botox para amenizar as rugas e as linhas de expressão na testa e impedir os pés de galinha nos olhos.
Isso ocorre porque a toxina botulínica causa um relaxamento na região aplicada e por conta disso, os pesquisadores observaram um grupo de dez participantes do sexo feminino. Dentro desse grupo havia pessoas entre 33 e 40 anos de idade. Em contrapartida, nas sessões de ressonância magnética funcional (FMRI) realizadas nas pesquisas mostrou o antes e depois da injeção de botox.
Logo os pesquisadores também tiram fotos dos rostos felizes, tristes e expressões neutras dos participantes do estudo. Portanto, elas deveriam tentar reconhecer os sentimentos nos rostos apresentados, e perceberam alteração na atividade cerebral relacionada ao processo visual.
De antemão notaram que após o procedimento, as pessoas apresentam sinais de mudança na amígdala, parte do cérebro responsável pelo processo emocional. Assim como, no giro fusiforme (região do cérebro que realiza o reconhecimento) também houve alteração quando elas olharam para rostos de pessoas felizes com botox.
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Feedback Facial
A hipótese do estudo se chama “feedback facial” nele eles afirmam que quando vemos uma expressão de raiva e felicidade no rosto de uma pessoa, geralmente, flexionamos e contraímos os músculos de nosso próprio rosto, sendo uma tentativa de simular a expressão. Sendo assim, este processo é algo que realizamos de maneira inconsciente.
Portanto, ele funciona na medida que os nossos músculos da face imitam o sorriso ou cara amarrada de outra pessoa. A princípio, estes são sinais que enviamos para o nosso cérebro e ajuda a entender nossa capacidade de identificar os estados emocionais do outro. Bem como, a dificuldade de nos expressarmos em nós mesmos. Resumidamente, quando as nossas expressões passam por uma alteração, o outro tem dificuldade de assimilar e perceber emocionalmente quais são as emoções do outro.
Contudo, para os pesquisadores o papel do feedback facial na atividade da amígdala precisará passar por mais estudos. Assim como em outras regiões que estão envolvidas no circuito neuroanatômico no processo de rostos emocionais.
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