Ferritina em Alta ou em Baixa? Conheça os sintomas e descubra como equilibrar

A ferritina é uma proteína crucial para o funcionamento adequado do organismo humano. Aliás, ela desempenha um papel fundamental no armazenamento e transporte de ferro, um mineral essencial para diversas funções biológicas. Hoje, no SaúdeLAB, abordaremos a importância da ferritina no organismo, assim como as causas e sintomas associados a níveis elevados e baixos dessa proteína.

Causas de alteração na Ferritina (Ferritina Alta e Ferritina Baixa)

A ferritina alta, também conhecida como hiperferritinemia, pode ser causada por diferentes fatores. Aliás, uma das principais causas é a sobrecarga de ferro no organismo, que pode ocorrer devido a condições como hemocromatose hereditária, uma doença genética que leva ao acúmulo excessivo de ferro nos tecidos. Já, outras possíveis causas incluem doenças hepáticas, como hepatite crônica e cirrose, bem como anemia hemolítica crônica e inflamação sistêmica.

Por outro lado, a ferritina baixa, conhecida como hipoferritinemia, pode ser causada principalmente pela deficiência de ferro. Entretando, isso pode ocorrer devido a uma ingestão inadequada de ferro na dieta, má absorção de ferro no trato gastrointestinal ou perda excessiva de ferro, seja por sangramentos frequentes ou doenças crônicas, como doença inflamatória intestinal.

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Sintomas de Ferritina Alta

Níveis elevados de ferritina podem ter diferentes manifestações clínicas. Inclusive, alguns dos sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza, dor nas articulações e nos músculos, além de dor abdominal. Assim, a hiperferritinemia também pode levar ao aparecimento de manchas escuras na pele, como resultado do depósito de ferro nos tecidos. Além disso, a sobrecarga de ferro pode afetar negativamente órgãos como o fígado, coração e pâncreas, causando danos progressivos a longo prazo.

Sintomas de Ferritina Baixa

A hipoferritinemia pode apresentar sintomas que refletem a deficiência de ferro no organismo. Neste caso, os sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza, dificuldade de concentração, tontura, falta de ar e palpitações. Aliás, a pele também pode ficar pálida devido à redução da produção de hemoglobina, uma proteína responsável por transportar oxigênio para os tecidos. Além disso, a deficiência de ferro pode levar ao enfraquecimento do sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções.

Diante dos sintomas procure ajuda médica rapidamente

A ferritina desempenha um papel crucial na regulação do ferro no organismo, sendo essencial para diversas funções biológicas. Assim, níveis elevados e baixos de ferritina podem indicar condições médicas subjacentes que requerem atenção e tratamento adequados. Portanto, é importante estar atento aos sintomas associados à ferritina alta ou baixa e procurar orientação médica caso haja alguma suspeita de desequilíbrio.

Para diagnosticar e monitorar os níveis de ferritina, é necessário realizar exames de sangue específicos. Assim, com base nos resultados, o médico poderá indicar o tratamento apropriado, que pode envolver desde a suplementação de ferro até a realização de terapias de flebotomia para reduzir os níveis excessivos de ferro.

Além disso, uma dieta equilibrada e rica em alimentos fontes de ferro é fundamental para manter os níveis de ferritina adequados. Portanto, carnes vermelhas, aves, peixes, leguminosas, vegetais folhosos e frutas secas são exemplos de alimentos que podem ajudar a suprir as necessidades de ferro do organismo.

Em suma, a ferritina desempenha um papel crucial na regulação do ferro no organismo e qualquer desequilíbrio em seus níveis pode ter implicações significativas para a saúde. Desta forma, é essencial estar ciente das causas e sintomas associados a níveis elevados e baixos de ferritina, a fim de buscar diagnóstico e tratamento adequados. A consulta regular a um profissional de saúde e a adoção de hábitos alimentares saudáveis são medidas importantes para manter a ferritina em equilíbrio e garantir o funcionamento adequado do organismo.

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Elizandra Civalsci Costa
Elizandra Civalsci Costa

Farmacêutica (CRF MT n° 3490) pela Universidade Estadual de Londrina e Especialista em Farmácia Hospitalar e Oncologia pelo Hospital Erasto Gaertner. - Curitiba PR. Possui curso em Revisão de Conteúdo para Web pela Rock Content University e Fact Checker pela poynter.org. Contato (65) 99813-4203

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