É perigoso furar a orelha? Saiba os perigos e veja como se prevenir

Atualmente, os piercings e brincos são adereços que têm ficado cada vez mais populares. Com isso, a demanda por pessoas que desejam furar a orelha também tem aumentado. Mas você conhece os perigos e cuidados ao fazer esse procedimento? Venha com o SaúdeLab e veja quais riscos pode haver ao se furar a orelha e evitar complicações para sua saúde.

À primeira vista, furar a orelha pode parecer algo simples, até mesmo porque é bastante comum entre as pessoas. Entretanto, por mais simples e tranquilo que o procedimento possa ser, ele ainda oferece certos riscos. Afinal, se trata de uma lesão na pele, portanto é necessário ter muitos cuidados.

Principais riscos de se furar a orelha

Os principais riscos ao furar orelha são as inflamações, infecções, ou ainda, contrair doenças. Logo, o primeiro passo é escolher bem o profissional e o local para realizar o furo. Ademais, para evitar complicações no furo, alguns cuidados são essenciais enquanto ocorre a cicatrização.

Antes de furar a orelha, escolha bem os acessórios para não correr o risco de ter alergia na pele, seja com o brinco ou piercing.

A princípio, quando perfuramos ou machucamos qualquer região do nosso corpo, nosso organismo dá início a diversos processos para impedir que o ferimento gere problemas maiores. Tais processos, em sua maioria, são responsabilidade do sistema imunológico. Através de agentes do sangue, ele irá combater possíveis infecções ou inflamações na região, e ajudar na cicatrização da mesma.

É possível fazer um furo na orelha de forma segura?

De antemão, por mais que furar a orelha possa de fato oferecer riscos para a saúde, não significa que esse procedimento precisa ser proibido. Se você tem boa saúde, escolhe bem com que irá fazer o procedimento os riscos diminuem consideravelmente.

Por outro lado, apesar do local do furo fazer uma grande diferença na segurança do processo, esse não é o cuidado mais importante ao furar a orelha. Existe uma série de hábitos e práticas que precisam ser adotados para garantir que o processo de cicatrização seja bem-sucedido, e que não haja infecções ou outros problemas.

Receba nosso conteúdo grátis em seu WhatsApp, entre em nosso grupo: Clique aqui

Principais cuidados com furos nas orelhas

  • Um dos cuidados mais importantes ao furar a orelha é garantir uma boa higienização das mãos e do local. Dessa forma, possíveis sujeiras e microrganismos não vão conseguir se estabelecer na área, impedindo infecções e similares.
  • Apesar da higiene ser extremamente necessária, ela não pode ser excessiva e nem usar produtos muito agressivos. Busque fazer ela cerca de 3 vezes por dia, utilizando apenas água e sabonete neutro.
  • Depois de colocar o piercing ou brinco na orelha, é importante que você comece rodar eles para os lados de tempos em tempos, geralmente 3 vezes por dia. Assim, a pele não irá ficar aderida ao acessório.
  • Evite nadar ou mergulhar no mar, piscinas, lagos e similares. Geralmente, elas são repletas de microrganismos e sujeiras, carregados por outras pessoas e animais. Logo, se essa água entrar em contato com o furo, pode haver um risco de infecção.
  • Antes de trocar de brinco, espere até cerca de 6 semanas com o brinco utilizado na perfuração. Esse tempo é importante para que a orelha tenha tempo de cicatrizar bem, e se acostumar com o furo.
  • Em caso de dor, irritação, inchaço, incômodo ou algo similar na região do furo, procure o atendimento de um médico dermatologista para que ele possa checar se há algo de errado.

Leia mais: Quais cuidados deve-se observar ao fazer o segundo furo na orelha?

Já fez ou vai fazer tatuagem?! Conheça dicas importantes sobre o assunto com especialista

Neste vídeo Janaína Barros entrevista Sergio Maciel, especialista em tatuagens, com mais de 30 anos de experiência no assunto. O tatuador fala de seu trabalho com tatuagens reparadoras, sobre os mitos que envolvem o tema e tira diversas outras dúvidas.

Compartilhe seu amor
Nicholas Palmeira de Almeida
Nicholas Palmeira de Almeida

Sou Biólogo e Professor autônomo de Ribeirão Preto, formado em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista e com Iniciação Científica publicada. Possuo experiência e formação como Auxiliar de Veterinário, e atualmente trabalho como redator.

Artigos: 1915