Humberto Martins conta que passou mal com Viagra; entenda
O ator da Rede Globo, Humberto Martins, surpreendeu o público neste domingo (10), relatou suas desventuras com o estimulante sexual Viagra, em um podcast com Sérgio Mallandro. Martins, de 61 anos, confidenciou que passou muito mal, com fortes dores de cabeça depois de usar o remédio para ajudar no desempenho sexual. “Tomei uma vez isso, mas passei mal. Achei que minha cabeça ia explodir”, contou o ator.
Comumente conhecido como “a pequena pílula azul”, o Viagra arrecadou bilhões para a gigante farmacêutica Pfizer desde seu lançamento em 1998. Porém, a droga para disfunção erétil tem sido associada a sérios efeitos colaterais, incluindo perda de visão e audição, complicações cardíacas e melanoma. Saiba mais, aqui no SaúdeLAB.
Os perigos que Humberto Martins se expôs
Em 1998, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o Viagra para uso prescrito em homens com disfunção erétil ou impotência. Entretanto, o medicamento foi originalmente desenvolvido e estudado como anti-hipertensivo, bem como um tipo de doença cardiovascular que afeta o coração e os vasos sanguíneos chamada angina.
Embora esse esforço tenha falhado, os químicos da gigante farmacêutica Pfizer descobriram que a droga era capaz de induzir ereções penianas depois de 30 a 60 minutos de uso da pílula.
É provável que Humberto Martins não soubesse, mas o Viagra sempre foi associado a alguns efeitos colaterais importantes. As dores de cabeça que o ator sentiu, por exemplo, são comuns, bem como o priaprismo, ereção dolorosa e persistente. Sabe-se de outros que afetam os olhos, ouvidos, pênis, coração e vasos sanguíneos. Como todo remédio, deve-se procurar orientação médica antes do uso.
O Viagra é um medicamento oral usado para tratar a disfunção erétil (DE) em homens. Uma ereção ocorre quando o fluxo sanguíneo aumenta no pênis, fazendo com que ele se expanda e fique firme. Duas longas câmaras dentro do pênis chamadas corpos cavernosos contêm tecido esponjoso que coleta o sangue que flui para as câmaras, criando pressão que resulta na expansão do pênis.
Causas da disfunção erétil
A disfunção erétil, por outro lado, é uma condição onde o homem é incapaz de obter ou manter uma ereção firme o suficiente para a relação sexual. Os sinais de disfunção erétil, às vezes chamados de impotência, podem incluir a capacidade de obter uma ereção ocasionalmente. Ou ainda a capacidade de obter uma ereção que não dura o suficiente para ter relações sexuais, assim como incapacidade de obter uma ereção a qualquer momento.
As causas físicas para a condição podem incluir danos nos nervos, nas artérias ou aos músculos lisos e tecidos fibrosos do pênis. Certas doenças e complicações de saúde também podem levar à disfunção erétil, como pressão alta e diabetes .
Além disso, distúrbios psicológicos e emocionais, como ansiedade, depressão e estresse podem causar ou exacerbar a DE. Bem como certas escolhas de estilo de vida , como dieta pouco saudável, falta de exercícios, consumo excessivo de álcool e tabagismo,
Entretanto, a disfunção erétil pode ser um efeito colateral potencial ao tomar certos medicamentos, incluindo aqueles usados para tratar a pressão arterial, alergias, depressão e úlceras.
As complicações da condição podem resultar em uma vida sexual não realizada, problemas emocionais, como depressão e ansiedade. Por vezes, gera a perda de intimidade com o parceiro e/ou relacionamento tenso e incapacidade de engravidar uma mulher.
No caso de Humberto Martins, ele afirmou que na época era muito namorador e não sofria de disfunção erétil. Então, seu plano era proporcionar mais tempo de prazer à parceira, mas foi frustrado.