Medicamentos mais vendidos no Brasil: 5 deles faturaram R$ 1 bilhão no ano

Descubra quais foram os campeões de vendas!

Medicamentos mais vendidos no Brasil – A indústria farmacêutica é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de medicamentos que previnem, tratam e curam uma ampla variedade de doenças.

Esse processo é complexo e, por sua vez, pode levar anos de pesquisa antes que um remédio seja aprovado para uso em seres humanos. Inclusive, envolve testes rigorosos em laboratório, estudos clínicos em voluntários e avaliações regulatórias para, assim, garantir a segurança e eficácia dos medicamentos.

E nesse contexto, a indústria farmacêutica brasileira vive um momento de grande força, tendo visto sua receita disparar nos últimos cinco anos. Dados do instituto Close-Up International apontam um crescimento de 62% nas vendas, que alcançaram a cifra notável de R$ 146,7 bilhões.

Entre os destaques, cinco medicamentos superaram a marca de R$ 1 bilhão em vendas anuais, cada um servindo a propósitos médicos específicos. Saiba mais, aqui no SaúdeLAB.

Medicamentos mais vendidos no Brasil

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um notável aumento na comercialização de medicamentos. Aliás, esse fenômeno é resultado de uma série de fatores que têm impactado o setor farmacêutico do país.

Um dos principais impulsionadores desse crescimento é o envelhecimento da população brasileira. Assim, com um número crescente de idosos, a demanda por medicamentos para tratamento de doenças crônicas e geriátricas tem se elevado significativamente.

Além disso, a expansão do acesso à saúde e a conscientização sobre a importância dos cuidados preventivos também têm contribuído para um aumento na busca por medicamentos.

Ademais, outro fator relevante é a constante inovação na indústria farmacêutica, que tem lançado no mercado novos tratamentos e terapias para diversas condições de saúde. Isso tem impulsionado o consumo de medicamentos, à medida que os pacientes buscam por soluções mais eficazes e menos invasivas.

Aumento da comercialização mostra outro problema

A farmacêutica do SaúdeLAB Elizandra Costa afirma também que a internet e a digitalização dos serviços de saúde também desempenham um papel importante nesse cenário.

A possibilidade de comprar medicamentos online e receber entregas em casa tem se tornado uma opção cada vez mais popular, especialmente durante a pandemia de COVID-19. – ressalta Elizandra.

Junto com o aumento na comercialização de medicamentos, surge uma preocupação crescente em relação à automedicação.

A farmacêutica ainda reforça que: “A facilidade de acesso a medicamentos sem prescrição médica, seja nas farmácias físicas ou pela internet, tem levado muitas pessoas a se automedicarem, muitas vezes sem o devido conhecimento dos riscos e efeitos colaterais. Isso pode resultar em complicações de saúde, interações medicamentosas perigosas e até mesmo resistência antimicrobiana.”

Portanto, é crucial que, ao abordar o crescimento da comercialização de medicamentos, também sejam promovidas campanhas educacionais que alertem sobre os perigos da automedicação e incentivem a consulta a profissionais de saúde para orientação adequada.

Quais foram os medicamentos mais comercializados?

Confira agora quais foram os medicamentos mais comercializados nos últimos 5 anos:

Ozempic

Ozempic surge como o grande destaque, com vendas anuais de R$ 3,17 bilhões. Apesar de sua indicação primária para o controle de diabetes tipo 2, o medicamento também ganhou visibilidade como um agente de emagrecimento.

Este uso, embora não seja o recomendado, foi impulsionado por endossos de celebridades. As versões disponíveis no mercado têm valores que vão de R$ 994 a R$ 1.308.

Tadalafila

No tratamento de disfunção erétil, Tadalafila alcançou uma arrecadação de R$ 1,66 bilhão. Uma gama de versões genéricas oferece aos consumidores uma variação de preços considerável, que pode ir de R$ 6 a quase R$ 400.

Sinvastatina

Já a Sinvastatina, com uma faturação de R$ 1,09 bilhão, é focada na redução dos níveis de LDL, o chamado “colesterol ruim”.

Seus efeitos secundários incluem a redução de triglicerídeos e o aumento do “colesterol bom”, ou HDL. Os preços deste medicamento flutuam entre R$ 6 e R$ 160.

Torsilax

O Torsilax, usado principalmente no combate ao reumatismo, alcançou R$ 1,04 bilhão em vendas. Ele é composto por múltiplas substâncias que atuam como relaxantes musculares, anti-inflamatórios e analgésicos. Os valores deste fármaco oscilam de R$ 6 a R$ 320.

Aradois

Finalmente, o Aradois entrou para esta seleta lista com R$ 1 bilhão em vendas, indicado para o controle da hipertensão arterial. Os consumidores encontrarão este medicamento com valores que variam de R$ 43 a R$ 300.

Em resumo, o crescimento da comercialização de medicamentos no Brasil reflete mudanças na demografia, avanços tecnológicos e na conscientização da população sobre a importância da saúde.

Para que esse crescimento seja sustentável e benéfico para a sociedade, é essencial que haja um equilíbrio entre a oferta e a regulamentação adequada do setor farmacêutico.

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