Menino de 5 anos é internado com Pioderma Gangrenoso, saiba os perigos da doença

Conheça as causas dessa doença grave e formas de tratamento

Um menino com 5 anos de idade foi acometido por doença grave chamada Pioderma Gangrenoso e correu riscos de perder a perna pelas complicações do seu quadro de saúde. Confira aqui no Site do SaúdeLAB quais são as causas e o que fazer para tratar o Pioderma Gangrenoso.

O que é Pioderma gangrenoso?

O caso foi publicado na Rev. The New England Journal of Medicine (novembro/22). Trata-se de uma criança residente na China com histórico de saúde agravado por vasculite IgA desde seus 2 anos de vida. Essa doença, a vasculite IgA, se apresenta com inflamação dos vasos sanguíneos periféricos menores, os capilares e deixa a circulação ineficaz no local.

O Manual MSD de Saúde descreve o Pioderma Gangrenoso como uma doença crônica e de causa desconhecida que atinge a pele com lesões neutrofílica e necrose da pele. As causas são desconhecidas, porém podem estar relacionadas a doenças sistêmicas ou, às vezes, a lesões da pele propriamente dita.

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Complicações

A criança abordada no caso do Pioderma Gangreno chegou ao hospital com feridas profundas nos MMII (pernas D e E), porém antes ele já sofria com lesões nasais. Elas apresentavam formação de pus sendo necessário intervenção medicamentosa com antibióticos, terapia com glicocorticoides e cirúrgica para limpar as feridas.

Felizmente os exames não revelaram sinais de câncer nem doença autoimune. Após a biópsia definiu-se o diagnóstico de Pioderma Gangrenoso pelo aspecto celular de infiltrado neutrófilo denso, ou seja, células de defesas que migraram para reparar o tecido. As lesões responderam bem ao tratamento que durou 8 meses.

Sinais e sintomas do Pioderma Gangrenoso

Os sinais e sintomas que alertam para o Pioderma Gangrenoso começam com pequenos pontos de inflamação e pus, sendo uma pápula eritomatosa, pústula ou mesmo um nódulo. As lesões se assemelham com picadas de insetos que inflamou ou ainda furúnculos.

Mal-estar e febre podem acompanhar o quadro inflamatório e as lesões tendem a evoluir em formas de úlceras profundas e deixam cicatrizes também profundas.

O tratamento é a base de antimicrobianos e analgésicos, se necessário, faz-se desbridamento para limpar a ferida e retirar os tecidos necrosados (morte celular). Ademais, mantém-se curativos diários e cuidados de higiene.

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