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Nutrólogo explica o que é PeptiStrong e por que ele pode superar o whey na recuperação muscular
Você sabe o que é PeptiStrong e por que esse suplemento vegetal tem chamado a atenção de atletas e especialistas?
Desenvolvido a partir da proteína da fava, o PeptiStrong vem se destacando por oferecer benefícios que vão além dos efeitos tradicionais do whey protein, inclusive para quem não pratica exercícios físicos com frequência.
Para esclarecer como esse suplemento funciona e em quais casos ele pode ser útil, o SaúdeLab conversou com o médico nutrólogo Danilo Almeida.
Ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é o PeptiStrong, como ele age no organismo, suas principais diferenças em relação ao whey, quem pode se beneficiar e quais os cuidados antes de começar a usar. Acompanhe!
O que é PeptiStrong e como ele atua no organismo?
De forma simples, o PeptiStrong é um suplemento alimentar de origem vegetal produzido a partir da proteína extraída da fava, um tipo de leguminosa semelhante ao feijão.
O que o torna realmente inovador é o processo tecnológico por trás da sua composição.
Segundo o médico nutrólogo Danilo Almeida, a sua fórmula foi desenvolvida com o auxílio da inteligência artificial, que ajudou a identificar os componentes mais eficientes dessa proteína para favorecer a saúde muscular:
“O PeptiStrong é um suplemento alimentar feito a partir da proteína da fava, uma leguminosa ‘prima’ do feijão. Sua formulação foi desenvolvida com ajuda da Inteligência Artificial, que identificou e selecionou peptídeos específicos da proteína da fava com maior potencial de promover o crescimento e a recuperação muscular,” afirma.
Ou seja, ele não é apenas uma fonte de nutrientes; também atua diretamente em mecanismos do corpo responsáveis pela construção e proteção da musculatura.
O médico explica que esses efeitos acontecem porque o suplemento ativa vias metabólicas ligadas ao crescimento dos músculos, reduz o processo de desgaste e ainda ajuda a controlar inflamações causadas pelo esforço físico:
“Ele estimula vias como mTOR e S6, que sinalizam o crescimento muscular, reduz a degradação por meio da inibição de marcadores como Atrogin-1 e MURF1 e ainda ajuda a diminuir a inflamação pós-treino. Isso favorece não apenas o ganho de massa magra, mas também a recuperação muscular. Ou seja: fornece e protege a matéria-prima, auxilia na entrega e ainda ajuda a construir e a manter em bom estado de conservação.”
O suplemento é eficaz para quem faz atividade física?
Sim. E os estudos recentes ajudam a comprovar isso, segundo o especialista.
Em pesquisas com homens entre 18 e 45 anos, o uso diário de 2,4g de PeptiStrong mostrou efeitos bem superiores aos do whey.
“Aumentou em até quatro vezes a síntese proteica em comparação com o uso apenas do whey”, destaca o nutrólogo.
O profissional também destacou outros ganhos:
“Os participantes tiveram melhora na recuperação da força e redução da fadiga muscular — resultado da menor inflamação pós-treino.”
Esses benefícios tornam o suplemento especialmente interessante para quem treina com regularidade e busca mais desempenho e recuperação muscular.
E quem não treina? Também pode se beneficiar?
Sim. Um dos aspectos mais surpreendentes do PeptiStrong é que seus efeitos não dependem necessariamente da prática de atividade física.
Mesmo em repouso, ele pode ativar mecanismos de regeneração muscular, o que o torna especialmente interessante para grupos mais vulneráveis à perda de massa muscular.
Por isso, o suplemento vem sendo estudado em idosos e pacientes em recuperação de cirurgias ou doenças prolongadas.
“Até mesmo quem não pratica nenhuma atividade física pode se beneficiar do PeptiStrong, principalmente aqueles que enfrentam quadros de perda muscular como idosos sarcopênicos e pacientes em pós-cirúrgico, ajudando na regeneração dos músculos e na cicatrização”, assegura o nutrólogo.
PeptiStrong x Whey: quais as principais diferenças?
De acordo com o médico, a origem de cada um dos suplementos é uma das primeiras distinções entre os suplementos:
“O PeptiStrong é um suplemento vegetal, derivado da fava, enquanto o whey é a proteína do soro do leite, portanto de origem animal.”
No funcionamento, o whey fornece os aminoácidos necessários, mas depende da prática de exercícios para agir de forma plena. Já o PeptiStrong vai além:
“A distinção mais relevante está no mecanismo de ação: o whey fornece apenas os aminoácidos; já o PeptiStrong, além disso, ativa diretamente a construção e inibe a degradação muscular. Podemos dizer que um age de forma mais passiva e outro de forma mais ativa”, explica o médico.
O profissional ainda continua:
“Você toma whey e disponibiliza ao seu organismo os aminoácidos necessários para a formação de mais músculos, mas você precisa fazer o treino de força para que esse processo seja completo.
Quando você consome o PeptiStrong, ainda que você não faça exercícios, esse processo de síntese muscular acontece de forma completa devido à formulação específica desse suplemento.”
Ainda assim, segundo ele, isso não exclui o papel do whey protein, que continua sendo um suplemento importante dentro de uma estratégia nutricional bem planejada.
“Diante disso você pode pensar: ‘então whey é coisa do passado e agora só preciso consumir o PeptiStrong. No entanto, entendendo como os dois suplementos funcionam, uma boa estratégia pode ser o consumo associado de whey e PeptiStrong para melhorar a performance de ambos.”
No entanto, o especialista lembra que antes de consumir qualquer suplemento alimentar é necessário buscar orientação médica ou de um nutricionista para avaliação.
Qual a forma correta de tomar o PeptiStrong? Tem horário específico?
A dosagem ideal do PeptiStrong pode variar de acordo com o perfil e os objetivos de cada pessoa, por isso a recomendação individualizada é indispensável.
Ainda assim, estudos recentes têm apontado um padrão seguro e eficaz de consumo.
“É necessário uma consulta médica ou ao nutricionista para avaliar as necessidades individuais. Mas os estudos recentes recomendam uma dose de 2,4g por dia”, explica Almeida.
Os melhores horários para tomar o suplemento são aqueles em que o corpo está mais propenso a absorver os nutrientes e ativar os processos de construção muscular.
Por isso, alguns momentos do dia se destacam como mais estratégicos para aproveitar ao máximo os efeitos do suplemento.
“Os mais indicados para o consumo são: antes ou depois do treino, quando os músculos estão mais receptivos à síntese proteica; ou antes de dormir, para evitar o catabolismo muscular que pode ocorrer durante o sono. Embora também possa ser usado como suplemento entre refeições, o ideal é consumir o PeptiStrong nesses momentos estratégicos, para potencializar seus efeitos no crescimento e na recuperação muscular”, assegura.
Todo mundo pode usar ou há contraindicações?
Segundo o médico, a maior parte dos adultos saudáveis pode se beneficiar do suplemento. Porém, há grupos para os quais o uso é contraindicado sem supervisão médica.
“A maioria dos adultos saudáveis pode utilizar o suplemento, principalmente aqueles que praticam exercícios físicos. Ele é especialmente indicado para atletas de alta performance, idosos com perda muscular, pessoas em recuperação de cirurgias, e para aqueles que seguem dietas vegetarianas ou veganas (por sua origem vegetal)”, afirma.
Já os grupos que devem evitar o uso sem orientação são:
“Gestantes, lactantes, menores de 18 anos e pessoas com doenças hepáticas ou renais devem evitar o uso sem orientação médica. Como não há estudos suficientes com essas populações, o uso é geralmente contraindicado por precaução.”
O nutrólogo Danilo Almeida finaliza com um lembrete importante: “o uso de suplementos deve sempre ser orientado por um médico ou nutricionista”.
Ele reforça ainda que, apesar dos benefícios do PeptiStrong, “nada substitui uma rotina saudável, com alimentação equilibrada, boa hidratação e sono de qualidade“.
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