Operação apreende mais de 6000 garrafas de azeite de oliva falsificado: saiba como evitar ciladas

No decorrer de uma operação realizada entre os dias 20 e 24 de novembro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descobriu e confiscou um total de 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado.

Além disso, mais de 28 toneladas de feijão contaminado com impurezas e pedras foram recolhidos em fábricas e estabelecimentos comerciais localizados em São Paulo.

A ação também resultou na inutilização de 16.380 litros de azeite importado, considerados inadequados para o consumo humano, de acordo com as avaliações do ministério. Saiba mais, aqui no SaúdeLAB.

Azeite de oliva falsificado é um problema crônico

As investigações apontaram que o azeite de oliva é o segundo alimento mais frequentemente fraudado no mundo, perdendo apenas para o pescado. Inclusive, a adulteração mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais.

Como identificar azeite de oliva falsificado

O azeite de oliva é um dos pilares da culinária mediterrânea e é reconhecido por seus benefícios à saúde. Contudo, a incidência de produtos falsificados no mercado levanta preocupações quanto à sua autenticidade. Por isso, saber identificar um azeite verdadeiro é essencial para garantir qualidade e evitar problemas de saúde.

Aqui estão algumas dicas para reconhecer e adquirir azeite de oliva autêntico:

1. Verifique a Rotulagem:

Classificação de Qualidade: Procure por termos como “virgem” ou “extra virgem”. Aliás, essas classificações indicam a mais alta qualidade de azeite de oliva, com processos mínimos de refinamento.

Origem e Data de Produção: A embalagem deve conter informações sobre o país de origem e a data de produção. Assim, azeites de qualidade costumam especificar a região de cultivo das azeitonas.

Transparência da Embalagem: Opte por azeites embalados em vidro escuro, pois isso protege o produto da luz, preservando melhor suas propriedades.

2. Teste de Sabor e Aroma:

Sabor e Cheiro Frutados: Azeites de oliva de qualidade possuem um aroma e sabor frutados, com nuances que variam de suave a picante.

Amargor e Picância: A presença de amargor e picância suaves é um indicativo positivo da autenticidade do azeite. Assim, a ausência dessas características pode sugerir um produto refinado ou adulterado.

3. Confira a Credibilidade do Fabricante:

Marcas Reconhecidas: Opte por marcas confiáveis e reconhecidas no mercado. Aliás, empresas renomadas costumam investir na qualidade do produto.

Certificações e Selos de Qualidade: Procure por certificações que atestem a qualidade e pureza do azeite, como o selo de Indicação Geográfica Protegida (IGP) ou Denominação de Origem Protegida (DOP).

4. Desconfie de Preços Muito Baixos:

A qualidade do azeite está diretamente relacionada ao custo de produção. Portanto, preços muito baixos podem indicar produtos adulterados ou de baixa qualidade.

5. Compre de Fontes Confiáveis:

Dê preferência a estabelecimentos confiáveis, como lojas especializadas, supermercados reconhecidos ou diretamente de produtores conhecidos.

6. Denuncie Suspeitas de Fraude:

Caso suspeite de fraude ou adulteração, reporte ao órgão responsável de defesa do consumidor ou à autoridade sanitária local.

Em suma, estar atento à qualidade, origem e características do azeite de oliva é fundamental para evitar azeite de oliva falsificado. Assim, investir um pouco de tempo na verificação das informações do rótulo e na análise sensorial do produto pode garantir que você esteja adquirindo um azeite autêntico e de qualidade para suas preparações culinárias.

Outros alimentos apreendidos

Agora, quanto aos feijões recolhidos durante a operação, foi constatado que estavam contaminados por um alto teor de impurezas, incluindo pedras, representando um sério risco à saúde dos consumidores. Além disso, foram identificadas misturas de soja nas embalagens.

Embora o Ministério não tenha revelado o nome da empresa responsável pelos produtos (azeite de oliva falsificado), afirmou ter realizado inspeções na embaladora e intimado o estabelecimento. As marcas envolvidas só serão divulgadas após a conclusão definitiva dos laudos das amostras coletadas.

A ação conjunta contou com agentes agropecuários de diferentes regiões do país, incluindo Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Piauí.

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