Universidade brasileira ajuda a mapear o DNA de um habitante italiano milenar
Pesquisa que contou com vários institutos internacionais teve a participação de pesquisadores da UFMG
Hoje em dia, os testes de DNA já viraram uma rotina. Mas sequer lembramos que há 30 anos essa não era uma realidade. E agora, é possível até realizar esse tipo de exame em pessoas mortas há mais de dois milênios. A evolução dos estudos na área de saúde deixa todos estupefatos.
Portanto, siga logo a leitura abaixo para saber como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também participou desse projeto.
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DNA de um italiano de mais de dois milênios
Em primeiro lugar, este é um estudo que contou com várias nacionalidades. Tanto americanos, quanto europeus e até mesmo brasileiros participaram desse esforço conjunto. Assim, um casal teve os seus restos mortais analisados.
De um lado, uma mulher que teria mais de meio século. De outro lado, um homem um pouco mais novo, na faixa dos 35 aos 40 anos de idade. Ambos estavam com o corpo petrificado numa habitação em Pompeia.
Mais detalhes da descoberta
Pois bem, continuando, esta é a famosa cidade romana que sofreu com a erupção do vulcão, chamado Vesúvio, pouco menos de um século antes do nascimento de Cristo. Por incrível que pareça, tantos mil anos depois, ainda é possível ter dados bastante confiáveis a respeito da saúde de uma pessoa.
Isso porque embora o DNA do homem não tenha sido conservado em sua integridade, ainda foi possível extraí-lo. Ao contrário do DNA da mulher, que não teve o seu material genético analisado. De qualquer modo, o homem tinha tuberculose, o que mostra as péssimas condições em que deve ter vivido naquela época.
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