Vítimas da Backer dependem do lucro da empresa para receber indenização

29 pessoas foram foram intoxicadas pela substância proibida na cerveja Belorizontina

O caso da Backer aconteceu há três anos, e as vítimas ainda esperam pela indenização. O caso que ocorreu em 2020 e as pessoas vítimas aguardam receber a indenização autorizada pela decisão judicial, entenda o assunto com o SaúdeLab.

Vítimas da Backer aguardam receber parte do lucro da venda cerveja para indenização

A cerveja Belorizontina intoxicou cerca de 29 vítimas e dez delas não resistiram às sequelas e morreram. Sendo assim, as vítimas e as famílias lutam até o momento por justiça. A decisão judicial emitida diz que a empresa deve destinar parte do lucro da venda da cervejaria para dar apoio às vítimas e indenização para as famílias.

Deste modo, o acordo da Backer e o Ministério Público é que as pessoas atingidas vão receber parcela do lucro das vendas das cervejas. Sendo assim, o valor deve ser reservado para a associação criada pelas vítimas. Os valores devem cobrir o pagamento de obrigações no acolhimento das vítimas, custos médicos cada uma.

As indenizações foram homologadas pelo Juízo da 23.ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte. Agora, as vítimas de intoxicação esperam ansiosos, pois nos últimos anos não tiveram motivos para comemorar. Neste momento poderá celebrar esta vitória depois de muito sofrimento. Uma das vítimas falou para o portal O TEMPO, que ver a cerveja causa uma explosão de emoções e várias coisas passam pela cabeça quando fala sobre este assunto da cerveja belorizontina.

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Relembre o caso

As primeiras intoxicações ocorreram logo depois do Ano Novo de 2020. O professor Cristiano Gomes, 50 anos, professor da UFMG é um dos intoxicados pela cerveja. Ele falou para o jornal que a justiça está atrasada, visto que eles sofrem com os efeitos do envenenamento todos os dias. Ele inclusive precisou fazer transplante de rim.

Contudo, as vítimas comemoraram em partes essa decisão da justiça. O professor disse que depender das vendas não é o que eles gostariam, mas é o que eles têm. Segundo a Backer, o processo de mediação com as vítimas completou dois anos e meio e a primeira fase de custeio foi tida como finalizada. Nos relatos eles estão em dia com acordado com pagamento para suprir as necessidades de saúde e atendimento clínico e domiciliar.

A cervejaria era premiada e servindo de referência para outras fabricantes crescerem também no ramo em Minas Gerais. Sobretudo, pelos prêmios internacionais, todavia, as intoxicações impactou os consumidores. Portanto, trouxe uma certa instabilidade para marca e outras empresas do ramo de cervejas artesanal local.

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