Chip da beleza: risco estético não compensa

São Carlos (SP), segunda-feira 23 de março de 2022, por Gab Piumbato – Embora esteja em alta, o chip da beleza pode não ser a melhor opção estética para as mulheres. Isto porque o seu uso deveria ser médico, em primeiro lugar, para fins de tratamento de uma doença. Logo, o seu uso para perda de peso ou embelezamento pode trazer vários riscos à saúde feminina. 

Então, vamos aproveitar para entender por qual razão o chip da beleza foi criado e qual seria o seu uso médico correto. Portanto, siga logo a leitura abaixo. 

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O que é o chip da beleza?

Em primeiro lugar, o chip da beleza não significa nada mais do que um implante hormonal. Assim, seu objetivo é auxiliar o organismo a diminuir a gordura e a aumentar a massa muscular. 

Porém, vale dizer que a intenção original dos médicos não era estética nem tinha nada a ver com criar um “chip da beleza”. Ou seja, a ideia era tratar a endometriose. Para quem não sabe, essa é uma doença que ataca o tecido dentro do útero. 

De modo que o chip não tem autorização do Conselho Federal de Medicina, muito menos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou da FEBRASGO ( Ferderação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). 

Por fim, vale lembrar alguns riscos de efeitos colaterais no organismo feminino. Além de desequilibrar os níveis de hormônio, o chip também pode ocasionar problemas no clitóris, na fertilidade, bem como provocar sangramentos ocasionais, para além do período menstrual normal.

Acima de tudo, zele pela sua saúde: se você tem diabetes, colesterol alto ou problemas de coração, consulte seu médico de confiança antes de realizar esse implante. Em último lugar, mais um alerta: se estiver grávida ou amamentando, evite também o chip da beleza. 

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