O que causa mastite? Conheça os sintomas, tratamento e como evitar

Saber o que causa mastite é muito importante, pois permite que você não deixe essa infecção avançar para um quadro mais grave. Pensando em você, o site Saúde Lab apresenta informações relevantes sobre esse assunto, desde quais são os sintomas até como é feito o tratamento. Confira a seguir com mais detalhes!

Descubra o que causa mastite

Antes de mais nada, saiba que mastite é uma doença inflamatória nas mamas e, muito comum em mulheres que estão amamentando. Ela pode surgir nos primeiros três meses de amamentação caso ocorra uma obstrução das vias por onde passa o leite ou por contaminações de bactérias no seio da mulher por meio da boca do bebê.

Nesse caso, a mastite se denomina puerperal ou lactacional (período pós-parto), sendo essa a mais prevalente. Quando a inflamação é fora desse período, seja em homens ou mulheres, ela se chama mastite periductal, porém é mais raro de acontecer.

São vários os fatores que podem causar a mastite puerperal. Sendo assim, continue lendo e saiba mais sobre cada um dos tópicos a seguir para que você possa identificá-la e buscar ajuda rapidamente.

Mas, vale salientar que a mastite também pode acometer mulheres que não estão amamentando. Neste caso é chama de mastite não puerperal.

Sintomas

Dentre os principais sintomas da mastite estão os seguintes:

  • Mama inchada e endurecida (ingurgitamento);
  • Vermelhidão em volta dos seios;
  • Dor (mastalgia);
  • Calafrios;
  • Febre;
  • Náuseas;
  • Vômito;
  • Mal-estar.

Além de todos esses sintomas, é muito comum que a mulher tenha dificuldade para amamentar devido às dores e desconforto na região.

Causas da Mastite Puerperal

Mas afinal, o que causa mastite puerperal? Além da contaminação de bactérias através de fissuras no bico dos seios, ou mesmo pelo contato do bebê ao mamar, existem fatores de risco que devem ser observados e, se possível, evitados. Dentre eles, podemos citar:

  1. estresse materno;
  2. má alimentação;
  3. sutiãs desconfortáveis e apertados;
  4. quando a produção de leite materno é maior do que a demanda do bebê;
  5. ou quando as mamas não se esvaziam completamente;
  6. e até mesmo quando o bebê não faz a pega correta ao mamar e isso fere a auréola e o bico do seio.

Causas da Mastite Não Puerperal 

  1. Na menopausa, as alterações hormonais podem ocasionar a oclusão dos ductos mamários e assim gerar o desconforto;
  2. Tabagismo;
  3. Estresse e alimentação inadequada;
  4. Uso de corticoides a longo prazo;
  5. Próteses de silicone

Possíveis complicações

Em algumas situações em que a mama fica ingurgitada (endurecida) ou ‘mama empedrada’, como é chamada em linguagem popular, é necessário agir rápido para evitar a formação de abcesso (coleção de pus). Caso isso se confirme, provavelmente o médico deverá fazer a drenagem desse pus.

Diagnóstico

Para chegar a um diagnóstico, ou seja, confirmar se realmente você está com mastite, o médico irá avaliar os seus sintomas e examinar a mama. Ainda pode ser realizado exames de imagens para esclarecer a causa.

Ademais, caso a mulher esteja amamentando, o médico solicitar exames laboratoriais do leite materno para descobrir se há a presença de alguma bactéria.

Prevenção da Mastite Puerperal

Para evitar o surgimento desta complicação em um momento tão delicado do puerpério, alguns cuidados precisam ser tomados:

  • Antes de mais nada, escolher um ambiente calmo e tranquilo na hora de amamentar;
  • Assim, hidratar-se antes, durante e após a amamentação é fundamental;
  • Por fim, esvaziar a mama quando necessário manualmente ou com acessórios;

Tratamento da Mastite Puerperal

Agora que você já sabe o que causa mastite, chegou a hora de descobrir se existe tratamento para essa inflamação. A boa notícia é que existe sim, sendo que o mais recomendado é feito em casa.

  • primeiramente, assim que perceber nódulos de ingurgitamento do leite materno faça massagens até que eles se desfaçam;
  • aliás, usar compressa de água fria pode aliviar a dor;
  • não interromper a amamentação durante essa intercorrência;
  • por fim, prescrição médica de anti-inflamatórios e se necessário, antibióticos;

Leia mais: Entenda a importância da amamentação segura e seus benefícios

Mastite durante a amamentação (mastite lactacional)

Confira a seguir as orientações da Dra Renata Campos sobre a Mastite.

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Enf. Raquel Souza de Faria
Enf. Raquel Souza de Faria

Sou Raquel Souza de Faria, Enfermeira (COREN – MG 212.681) Especialista em Docência do Ensino Superior, Consultora de Enfermagem em Núcleo de Segurança do Paciente, Gestora de Serviços de Atenção Básica/Saúde da Família. Empresária e Empreendedora, amante da Fitoterapia e das Terapias Holísticas, oferecendo bem-estar e prevenção de doenças como Auriculoterapêuta e Esteticista.
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