Sintomas de derrame cerebral por estresse: mulheres jovens são as mais vulneráveis

Os sintomas de derrame cerebral por estresse têm ganhado cada vez mais atenção, especialmente entre mulheres jovens com idades entre 18 e 49 anos.

Um estudo recente publicado na revista Neurology revelou que o estresse crônico pode aumentar significativamente o risco de Acidente Vascular Encefálico (AVE), principalmente nesse grupo.

Com as pressões do trabalho, responsabilidades financeiras e desafios pessoais, muitas mulheres jovens estão enfrentando níveis elevados de estresse, o que pode desencadear consequências graves para a saúde cerebral.

Hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos compreender a relação entre estresse e derrame cerebral, os principais sintomas aos quais você deve ficar atento e como se proteger desse risco. Continue lendo para entender por que cuidar da saúde mental é essencial para prevenir um AVC.

O que é um Derrame Cerebral?

O derrame cerebral, tecnicamente chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido.

Essa interrupção pode ser causada por um coágulo (AVC isquêmico) ou pelo rompimento de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico). Os sintomas incluem fraqueza muscular, dificuldade para falar, perda de visão e, em casos graves, pode levar à morte.

Mas você sabia que o estresse crônico pode estar diretamente ligado ao aumento do risco de AVC? Um estudo recente revelou que mulheres jovens sob estresse moderado ou alto têm maior probabilidade de sofrer um derrame cerebral. Vamos explorar essa relação e entender como o estresse pode impactar a saúde do cérebro.

Estresse Crônico e o Risco de AVC: O que o Estudo Revela

Publicado em março de 2025 na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia, o estudo analisou a relação entre estresse crônico e o risco de AVC em adultos jovens. A pesquisa envolveu 426 pessoas entre 18 e 49 anos que sofreram um AVC isquêmico sem causa aparente.

Os participantes responderam a um questionário sobre seus níveis de estresse no mês anterior ao derrame. Os resultados mostraram que:

  • 46% das pessoas que tiveram AVC relataram níveis moderados ou altos de estresse.
  • Entre as mulheres, o estresse moderado foi associado a um aumento de 78% no risco de AVC, enquanto o estresse alto elevou o risco em 6%.

Curiosamente, a associação entre estresse e AVC não foi observada em participantes do sexo masculino.

Sintomas de Derrame Cerebral por Estresse: Como Identificar

Reconhecer os sintomas de um AVC é crucial para buscar ajuda médica imediata. Aqui estão os principais sinais aos quais você deve ficar atento:

  • Fraqueza ou dormência repentina no rosto, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo.
  • Dificuldade para falar ou entender o que os outros dizem.
  • Perda de visão em um ou ambos os olhos.
  • Tontura ou perda de equilíbrio e coordenação.
  • Dor de cabeça intensa sem causa aparente.

Se você ou alguém próximo apresentar esses sintomas, procure atendimento médico imediatamente. O tempo é crucial para minimizar os danos cerebrais.

Por que o Estresse Aumenta o Risco de AVC?

O estresse crônico pode desencadear uma série de reações no corpo, como o aumento da pressão arterial, inflamação e alterações nos níveis hormonais. Esses fatores contribuem para o desenvolvimento de condições que elevam o risco de AVC, como hipertensão e aterosclerose.

No caso das mulheres jovens, o estudo sugere que a combinação de pressões profissionais, financeiras e sociais pode criar um cenário propício para o estresse crônico.

No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas para entender por que o risco é maior em mulheres e por que o estresse moderado parece ser mais prejudicial do que o estresse alto.

Como se Proteger: Dicas para Reduzir o Estresse e o Risco de AVC

  • Pratique atividades físicas regularmente: Exercícios ajudam a reduzir a pressão arterial e melhoram a saúde cardiovascular.
  • Adote técnicas de relaxamento: Meditação, ioga e respiração profunda podem ajudar a controlar o estresse.
  • Mantenha uma alimentação equilibrada: Priorize frutas, vegetais, grãos integrais e evite alimentos processados.
  • Durma bem: O sono é essencial para a recuperação do corpo e da mente.
  • Busque apoio psicológico: Conversar com um profissional pode ajudar a lidar com as pressões do dia a dia.

O derrame cerebral é uma condição séria, mas muitos casos podem ser prevenidos com mudanças no estilo de vida e atenção aos sinais de alerta. O estudo reforça a importância de gerenciar o estresse, especialmente para mulheres jovens, que podem estar mais vulneráveis aos seus efeitos.

Se você se identifica com altos níveis de estresse, não ignore os sinais do seu corpo. Cuide da sua saúde mental e física, e lembre-se: prevenir é sempre a melhor escolha.

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Enf. Raquel Souza de Faria
Enf. Raquel Souza de Faria

Sou Raquel Souza de Faria, Enfermeira (COREN – MG 212.681) Especialista em Docência do Ensino Superior, Consultora de Enfermagem em Núcleo de Segurança do Paciente, Gestora de Serviços de Atenção Básica/Saúde da Família. Empresária e Empreendedora, amante da Fitoterapia e das Terapias Holísticas, oferecendo bem-estar e prevenção de doenças como Auriculoterapêuta e Esteticista.
E-mail: raqueldefaria68@gmail.com

Artigos: 323
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