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Refrigerante comum e zero: qual o impacto real no ganho de músculos?
“Refrigerante atrapalha no ganho de massa muscular?” Essa dúvida ainda é bastante comum entre pessoas que querem ganhar músculos, mas seguem incluindo o refrigerante na rotina alimentar.
A pergunta é legítima, mas um ponto precisa ficar claro desde o início. O refrigerante não é uma bebida indicada do ponto de vista da saúde, especialmente para quem busca melhorar o desempenho físico e a composição corporal.
Isso não significa falar em proibição absoluta, mas deixar claro que o consumo frequente desse tipo de bebida pode interferir nos resultados do treino e na saúde como um todo.
O que significa ganhar massa muscular, na prática?
Ganhar massa muscular, também chamado de hipertrofia, é um processo que depende da combinação de três fatores:
- Treino de força bem estruturado;
- Descanso adequado;
- Alimentação equilibrada.
Do ponto de vista nutricional, o corpo precisa de proteínas, carboidratos de boa qualidade, gorduras saudáveis, além de vitaminas e minerais.
Não basta apenas aumentar a quantidade de comida: a qualidade da alimentação é decisiva para a construção muscular.
Onde o refrigerante entra nessa história?
O refrigerante é uma bebida que oferece pouco ou nenhum benefício nutricional. Em geral, ele contém:
- Grande quantidade de açúcar (no refrigerante comum);
- Adoçantes artificiais (no refrigerante zero);
- Cafeína, em alguns tipos;
- Ácidos que não contribuem para a saúde óssea ou muscular;
- Quase nenhum nutriente essencial.
Ou seja, fornece energia, mas não entrega os nutrientes necessários para a recuperação e o crescimento muscular.
Refrigerante atrapalha no ganho de massa muscular?
De forma objetiva: sim, o refrigerante pode atrapalhar o ganho de massa muscular, sobretudo quando o consumo é frequente.
O problema principal não é um consumo pontual, mas o hábito. Entre os impactos mais relevantes estão:
- Excesso de açúcar, que pode favorecer processos inflamatórios;
- Pior controle da glicose no sangue;
- Nenhuma contribuição para a recuperação muscular após o treino;
- Substituição de alimentos e bebidas mais nutritivos.
Com o tempo, esse padrão compromete a qualidade da dieta como um todo e dificulta a hipertrofia.
Açúcar em excesso e composição corporal
Quando falamos sobre refrigerante e hipertrofia, o açúcar merece atenção especial. O consumo frequente pode:
- Prejudicar o aproveitamento adequado dos nutrientes;
- Favorecer o acúmulo de gordura corporal;
- Piorar a composição corporal, mesmo em quem treina regularmente.
Na prática, é comum observar ganho de peso sem ganho proporcional de massa muscular.
E o refrigerante zero, muda algo?
O refrigerante zero não contém açúcar, o que reduz parte dos efeitos metabólicos negativos. Ainda assim, não é uma bebida que contribua para o ganho de massa muscular.
Ele não fornece proteínas, vitaminas ou minerais relevantes, nem auxilia na recuperação muscular.
Pode até ser usado como estratégia transitória para reduzir o consumo do refrigerante tradicional, mas não deve fazer parte da rotina de quem busca hipertrofia.
O verdadeiro problema é o padrão alimentar
Quando alguém pergunta se o refrigerante atrapalha no ganho de massa muscular, o ponto central é o padrão alimentar.
Um consumo eventual não anula resultados, mas o uso frequente:
- Ocupa espaço calórico que poderia ser preenchido por alimentos melhores;
- Reduz a densidade nutricional da dieta;
- Torna o processo de ganho de massa mais lento e menos eficiente.
Hipertrofia exige consistência, e consistência depende de boas escolhas repetidas ao longo do tempo.
O que beber no lugar do refrigerante?
Para quem quer ganhar massa muscular, algumas substituições são mais alinhadas ao objetivo:
- Água ao longo do dia;
- Água com gás e limão, para quem sente falta da sensação do refrigerante;
- Sucos naturais, em quantidades controladas;
- Bebidas proteicas ou vitaminas, quando indicadas por um profissional.
Essas opções favorecem hidratação, recuperação muscular e aporte nutricional.
O impacto do refrigerante vai além da hipertrofia
O refrigerante não deve ser incentivado dentro de uma alimentação voltada à saúde.
Ele não agrega valor nutricional e, quando consumido com frequência, está associado à piora da qualidade da dieta, ao aumento do consumo de açúcar e calorias vazias e ao maior risco de ganho de gordura corporal e obesidade.
Esses efeitos não impactam apenas o ganho de massa muscular, mas também a composição corporal, o desempenho físico e a saúde metabólica de forma geral.
Por isso, o acompanhamento com um nutricionista é fundamental para orientar escolhas alimentares de forma individualizada, realista e coerente com os objetivos.
Essa orientação ajuda a evitar excessos, corrige hábitos que prejudicam a saúde e garante um caminho mais sustentável e eficaz para bons resultados.
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