Agosto Dourado: leite humano pode reduzir em até 13% as mortes evitáveis, confira

Fechando as ações de conscientização da importância da amamentação, conhecido como Agosto Dourado, a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), divulgou que um litro de leite humano pode alimentar até dez recém-nascidos por dia.  E mais, o leite materno contém todos os elementos necessários para o crescimento do bebê e sua imunidade contra muitas doenças.

O leite materno salva vidas. Segundo a FioCruz, alguns prematuros precisam de apenas 1 ml de leite para ser nutrido e o aleitamento materno é a estratégia mais eficiente de combate à morbimortalidade infantil. Estudos do instituto definem que o leite humano pode reduzir em até 13% as mortes evitáveis de crianças até os 5 anos de vida.

O leite humano salva vidas

Logo, não existe leite fraco. Portanto, até uma mãe com desnutrição leve ou moderada é capaz de produzir um bom leite. Em resumo, o leite materno oferece a nutrição na quantidade certa de que o bebê precisa para crescer e se desenvolver sadio.

Além disso, o leite do início da mamada é mais fino, pois contém mais água, menos gordura e grande quantidade de fatores de defesa, vitaminas e sais minerais. Então, o leite do fim da mamada é mais grosso, visto que tem mais gordura e engorda o bebê. Além disso, o leite materno combate as infecções infantis, desenvolve o cérebro, bem como aumenta a resistência a doenças crônicas como asma, alergias e diabetes.

Existem evidências, segundo a FioCruz, de que o leite humano pode aumentar a inteligência e reduzir as chances do desenvolvimento de cânceres na mãe e no bebê. Sem contar o fortalecimento do vínculo entre eles.

Doar leite materno

Toda mulher que amamenta e produz um volume de leite maior do que necessidade do seu bebê, pode tornar-se doadora de leite humano. Para saber onde há um banco de leite humano mais próximo de sua localidade basta ligar no telefone 136 ou acessar o link: https://rblh.fiocruz.br/localizacao-dos-blhs.

Leia mais: Aleitamento materno desenvolve a musculatura da boca, língua e bochechas; explica especialista