Caderneta da Gestante do Ministério da Saúde contraria OMS, veja a notícia do dia

Violência obstétrica, manobras ultrapassadas, e até práticas de pós-parto constam da Caderneta da Gestante, que deveria proteger a mãe e o bebê

A Caderneta da Gestante do Ministério da saúde tem recebido uma série de críticas por parte de vários setores da sociedade. Mas para entender por qual razão as indicações dos funcionários do governo contrariam até mesmo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) é preciso saber os riscos que ela traz tanto à gestante quanto ao bebê. 

Portanto, siga a leitura abaixo para entender o que a Caderneta da Gestante ensina de ultrapassado ou até mesmo de errado, de modo a prevenir riscos para você, os seus familiares e conhecidos. 

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mulher com mão na barriga
A mulher grávida e o bebê necessitam de proteção na hora do parto – Fonte da imagem: Canva Pro

Caderneta da Gestante

Em primeiro lugar, a Caderneta da Gestante traz informações relevantes em todos os períodos. Seja no pré-natal, no parto ou nos primeiros meses de vida do bebezinho. Portanto, saber o que há de errôneo e desinformante na Caderneta da Gestante é de vital importância para assegurar uma boa gravidez e continuidade dos cuidados para a mãe e para a criança no pós-parto. 

No caso da manobra de Kristeller, os riscos para a gestante e a criança são grandes. Tanto que essa prática de fazer pressão no útero, de modo a forçar o bebê para vir à luz, é considerada ultrapassada, por conta dos danos causados. Fato é que tais práticas são condenadas pela OMS e profissionais obstetras, por exemplo. 

Por outro lado, embora seja recomendada na Caderneta da Gestante, a amamentação não deve ser utilizada como método contraceptivo no semestre inicial. De acordo com os especialistas, este método apresenta falhas.

Da mesma forma, a episiotomia (corte no períneo) não é indicada pela OMS. Assim, cortar o períneo para aumentar o canal quando estiver fazendo o parto não é uma ação violenta e abominável. Tanto que a OMS considera isto como violência obstétrica.

Resta agora aguardar o que as autoridades competentes darão como resposta à essa questão que denota retrocesso no cuidado com gestantes.

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