Desafio do desodorante faz vítima de 8 anos; entenda
Essa é uma brincadeira que está rolando na internet, e ela é muito perigosa e coloca crianças em risco
Atualmente não conseguimos viver sem internet, e ao mesmo tempo que ela é essencial, também apresenta riscos, uma vez que está rolando uma brincadeira que levou uma menina à morte. Esse jogo perigoso é um desafio onde tem que inalar o gás do desodorante aerossol pelo maior tempo possível. Venha entender mais sobre essa brincadeira com SaúdeLab.
Desafio do desodorante leva uma menina a morte em São Paulo
Raissa de 8 anos brincava com seus primos e as irmãs, porém à noite ela assistiu nas redes sociais um vídeo uma brincadeira perigosa. No vídeo mostrava e explicava o desafio que consiste em inalar o gás do desodorante aerossol e ficar o maior tempo possível.
A menina inalou o gás do aerossol antes de dormir e não acordou mais. Nas redes sociais este tipo de vídeo explicado essa brincadeira circula livremente. Neles é possível ver eles incentivando as pessoas a baforar o gás do desodorante, neste caso que ficar mais tempo é ganhador, vira uma espécie de competição.
Contudo, os pais devem tomar muito cuidado, dado que a inalação de grande quantidade desodorante pode levar a óbito, como no caso de Raíssa. Primeiramente, em sua composição há uma quantidade de produtos químicos que ao chegar nos pulmões pode gerar uma inflamação. Deste modo, afetará a passagem de oxigênio que está no ar para a corrente sanguínea.
Segundo a tia de Raissa, ela não sabia que isso iria custar a vida dela. Os familiares da menina estão desacreditados sobre o que ocorreu com ela. Cristina Marques, destacou que ela era inocente e não sabia do perigo que estava correndo fazendo este desafio.
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Segurança na Internet
Os perigos não estão apenas fora de casa, ele agora também está dentro do nosso lar. Portanto, é preciso proteger os filhos na internet, principalmente pelo fato de que entre 30% e 40 % dos usuários são de 9 a 17 anos. Além disso, muitos deles relatam que já tiveram contato com conteúdos que os deixavam chateados ou fizeram se sentir muito mal.
Além do mais, entre 10% a 40% acessaram conteúdos e foram de alguma forma expostos em conteúdos delicados ou sensíveis como pornografia, suicídio, anorexia, drogas e violência. Por isso, procure sempre acompanhar o que as crianças estão acessando na internet. Sendo assim, defina um tempo para ficar no celular e principalmente antes de dar um aparelho como este. Os pais devem refletir se a criança ou adolescente terá responsabilidade.
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Por fim, ative modos de segurança em sites e aplicativos, os pais podem limitar o que as crianças estão acessando, no YouTube é possível ativar o modo restrito. Outra opção é assinar o YouTube Kids, onde tem um conteúdo selecionado.
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