Filho de Giovanna Ewbank tem diagnóstico de Transtorno do Processamento Sensorial

Em seu podcast, a atriz compartilhou a culpa materna: “ele reclamava e eu achava que era frescura”

Recentemente a atriz Giovanna Ewbank revelou que seu filho, Bless, possui um transtorno diferenciado. Confira agora, no SaúdeLAB, mais sobre o problema.

Atriz Giovanna Ewbank revela transtorno do filho

A atriz Giovanna Ewbank, relatou em seu podcast, nessa terça-feira (24), o diagnóstico que recebeu a respeito de seu filho Bless, de 8 anos. Segundo ela, o menino tem Transtorno do Processamento Sensorial e, por isso, “ele ouve mais do que nós todos, ele sente mais, sente mais cheiro”, contou Giovanna.

A observação dos sintomas e a descoberta do transtorno aconteceram durante a pandemia. “O Bless começou a ficar muito aéreo e eu achava estranho”, desabafou a atriz, que a priori suspeitou de autismo.

“Diversas vezes ele passava, por exemplo, pela cozinha, e falava: ‘Ai, que cheiro forte!’. E eu brigava: ‘Bless, para com isso. É frescura, filho! É o cheiro da cebola’. Quando ele pisava na grama e pedia: ‘Me tira daqui!’. E eu: ‘Filho, para de frescura, é só grama’. Ele queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato, onde a gente vai muito, porque o barulho das moscas incomodava”, explicou Giovanna.

“Quando eu tive o diagnóstico, foi uma culpa absurda”, lamentou Ewbank. Porém, tanto ela quanto o marido, o ator Bruno Gagliasso, mudaram o olhar a respeito e Bless tem aprendido a conviver bem com o Transtorno do Processamento Sensorial.

Giovanna Ewbank e Bless
Giovanna Ewbank e Bless. Foto: DIvulgação

O que é o Transtorno do Processamento Sensorial?

Apesar de comumente confundido com autismo, o Transtorno do Processamento Sensorial (TPS) acontece quando o cérebro não interpreta os estímulos sensoriais que recebe do meio de maneira eficiente. Considera-se estímulos luzes, cheiros e sons, por exemplo, que sobrecarregam o cérebro de informações. O TPS representa uma desorganização nas diferentes regiões cerebrais, que recebem e processam as informações vindas dos receptores sensoriais.

Devido ao incômodo proporcionado, normalmente a criança se desliga do ambiente, prejudicando suas interações e atividades. Além disso, pode apresentar agitação ou apatia frente a determinadas situações, que podem atrapalhar seu convívio, devido a hipersensibilidade.

Sinais de que a criança pode ter Transtorno do Processamento Sensorial

  • Queixa-se do tecido das roupas, que pode causar coceira ou ardência;
  • Sente-se desconfortável com variações de luz;
  • Reclama de sons muito altos;
  • Reage de forma negativa a toques delicados;
  • Repulsa a comidas com texturas diferentes;
  • Apresenta pouca habilidade motora;
  • Não consegue controlar suas reações, é inquieta e não tem noção clara do perigo;
  • Sente incômodo se suja a mão com alimentos, tinta ou areia;
  • Mastiga coisas, bem como as mãos ou as roupas;
  • Demonstra medo quando se movimenta para trás ou se precisa tirar os pés do chão;
  • Apresenta baixo tônus muscular, aparência hipotônica e parece movimentar suas articulações além do normal;
  • Dificuldade em se acalmar, acessos de birra/raiva, dificuldade para dormir;
  • Inabilidade em transacionar entre tarefas e atividades.

Já em crianças mais velhas, esses sintomas podem causar baixa autoestima, podendo levar ao isolamento social e até mesmo depressão. O importante, então, é ampliar o olhar e buscar informação, uma vez que é possível tratar o transtorno do processamento sensorial e oferecer qualidade de vida à criança.

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