Tireoide: tudo sobre suas funções, problemas e cuidados essenciais

A tireoide é uma glândula fundamental para o bom funcionamento do organismo humano. Localizada na base do pescoço, ela desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo, controle do crescimento e desenvolvimento, e manutenção do equilíbrio hormonal.

Distúrbios na tireoide podem levar a uma série de problemas de saúde, afetando desde o peso corporal até a saúde mental e a energia diária.

Hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos explicar tudo sobre a tireoide, detalhando suas funções principais, os hormônios que produz, os problemas comuns que podem afetá-la e os cuidados necessários para manter sua saúde.

Este conhecimento é essencial para identificar precocemente possíveis disfunções e buscar o tratamento adequado.

O que é a Tireoide?

A tireoide é uma pequena glândula em forma de borboleta situada na frente do pescoço, abaixo do pomo de Adão. Ela envolve a traqueia e é composta por dois lobos conectados por um istmo.

Sua função principal é produzir hormônios que regulam o metabolismo, controlando a velocidade com que o corpo utiliza energia e realiza suas funções biológicas.

Os hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), são essenciais para a regulação do metabolismo. Eles influenciam quase todos os tecidos do corpo, afetando o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, a velocidade com que as células utilizam oxigênio e energia, e o desenvolvimento do sistema nervoso central em crianças.

A produção desses hormônios é controlada pelo hormônio estimulante da tireoide (TSH), produzido pela hipófise.

Localização da tireoide.
Localização da tireoide. Foto: SaúdeLAB

Hormônios produzidos pela tireoide

Conheça agora quais são os  hormônios produzidos pela tireoide e quais são suas funções.

T3 (Triiodotironina) e T4 (Tiroxina)

A tireoide produz principalmente dois hormônios: a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4).

O T4 é produzido em maior quantidade e, em muitos tecidos, é convertido em T3, que é a forma mais ativa do hormônio.

Esses hormônios são essenciais para o controle do metabolismo basal, que é a quantidade mínima de energia que o corpo precisa para manter suas funções vitais em repouso. Eles também influenciam a saúde cardiovascular, a função cerebral, e o crescimento e desenvolvimento em crianças.

Importância do hormônio TSH

O hormônio estimulante da tireoide (TSH) é secretado pela hipófise, uma pequena glândula na base do cérebro. O TSH regula a produção de T3 e T4 pela tireoide, mantendo o equilíbrio necessário para o funcionamento saudável do corpo.

Quando os níveis de T3 e T4 caem, a hipófise aumenta a produção de TSH para estimular a tireoide. Inversamente, quando os níveis de T3 e T4 estão altos, a produção de TSH é reduzida. Esse feedback mantém a homeostase hormonal, essencial para a saúde geral.

Principais distúrbios da tireoide

Conheça agora quais são as principais doenças que envolvem a glândula.

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma condição na qual a tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes para atender às necessidades do corpo. Essa deficiência hormonal leva a um metabolismo mais lento.

Causas

  • Doença de Hashimoto: A causa mais comum, é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca a tireoide.
  • Deficiência de Iodo: O iodo é essencial para a produção de hormônios tireoidianos.
  • Tratamentos para Hipertireoidismo: Cirurgia ou radioterapia para hipertireoidismo podem resultar em hipotireoidismo.
  • Medicamentos: Alguns medicamentos, como lítio, podem interferir na função tireoidiana.

Sintomas

  • Fadiga
  • Ganho de peso
  • Sensibilidade ao frio
  • Pele seca
  • Constipação
  • Depressão
  • Cabelos e unhas quebradiços

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Tratamento

O tratamento padrão é a reposição hormonal com levotiroxina, que normaliza os níveis de hormônios tireoidianos no sangue. O acompanhamento regular com um endocrinologista é essencial para ajustar a dose conforme necessário.

Hipertireoidismo

Definição:
O hipertireoidismo ocorre quando a tireoide produz hormônios em excesso, acelerando o metabolismo do corpo.

Causas:

Doença de Graves: É a causa mais comum e também uma doença autoimune.
Nódulos Tireoideanos: Nódulos que produzem hormônios tireoidianos de forma independente.
Excesso de Iodo: Altas doses de iodo podem levar a uma superprodução de hormônios.
Sintomas:

Perda de peso involuntária
Aumento do apetite
Nervosismo, ansiedade
Tremores nas mãos
Sudorese
Aumento da frequência cardíaca
Insônia
Tratamento:
Os tratamentos incluem medicamentos antitireoidianos (como metimazol), terapia com iodo radioativo para reduzir a atividade da tireoide, e, em casos mais graves, cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide.

Hipotireoidismo ou hipertireoidismo: qual deles aumenta o pescoço?

Ambos, hipotireoidismo e hipertireoidismo, podem causar um aumento visível no pescoço devido ao desenvolvimento de um bócio, que é o aumento da glândula tireoide.

No entanto, as causas e mecanismos de formação do bócio em cada condição são diferentes.

Hipotireoidismo

No hipotireoidismo, o bócio pode se formar principalmente devido a:

  • Deficiência de Iodo: A tireoide aumenta de tamanho na tentativa de captar mais iodo do sangue para produzir hormônios tireoidianos suficientes.
  • Doença de Hashimoto: Uma condição autoimune onde o sistema imunológico ataca a tireoide, causando inflamação crônica e aumento da glândula.

Hipertireoidismo

No hipertireoidismo, o bócio pode ser causado por:

  • Doença de Graves: Uma doença autoimune que faz com que a tireoide produza hormônios em excesso, resultando em um aumento difuso da glândula.
  • Nódulos Tireoidianos: Nódulos que produzem hormônios tireoidianos independentemente podem causar um aumento focal ou difuso da tireoide.

Comparação

Hipotireoidismo: Aumento do pescoço devido ao bócio geralmente está associado à deficiência de iodo ou à doença de Hashimoto.

Hipertireoidismo: Aumento do pescoço pode ser difuso, como na doença de Graves, ou focal, como nos casos de nódulos tireoidianos hiperfuncionantes.

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Bócio

O bócio é o aumento anormal da glândula tireoide, que pode ser visível como um inchaço no pescoço.

Causas

  • Deficiência de Iodo: A causa mais comum globalmente.
  • Doença de Graves: Pode causar um bócio difuso.
  • Doença de Hashimoto: Pode levar ao aumento da glândula tireoide.
  • Nódulos ou Tumores: Podem causar um crescimento focal.

Tratamentos

  • Suplementação de Iodo: Em casos de deficiência.
  • Medicamentos Antitireoidianos: Se o bócio for causado por hipertireoidismo.
  • Cirurgia: Em casos de bócio grande que cause dificuldades respiratórias ou de deglutição.

Nódulos tireoideanos

Os tumores de tireoide também são relativamente comuns, no entanto, de menor gravidade na maioria dos casos.

Tipos

  • Nódulos Benignos: A maioria dos nódulos tireoideanos são benignos e não causam sintomas significativos.
  • Nódulos Malignos: Uma pequena porcentagem pode ser cancerosa.

Diagnóstico

  • Ultrassom: Usado para avaliar o tamanho e a natureza dos nódulos.
  • Aspiração por Agulha Fina (PAAF): Para obter uma amostra do nódulo e verificar a presença de células cancerosas.
  • Exames de Sangue: Para avaliar a função tireoidiana.

Tratamento

Monitoramento: Nódulos benignos podem ser apenas monitorados.
Cirurgia: Pode ser necessária se houver suspeita de câncer ou se os nódulos causarem sintomas significativos.

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Câncer de tireoide

O câncer de tireoide também acomete uma pequena parcela da população, conheça mais sobre ele.

Tipos

  • Papilífero: O mais comum e com melhor prognóstico.
  • Folicular: Também comum, geralmente tem bom prognóstico.
  • Medular: Menos comum, pode ser hereditário.
  • Anaplásico: Muito raro e agressivo.

Diagnóstico

  • Ultrassom e PAAF: Para avaliar e diagnosticar os nódulos.
  • Exames de Imagem Avançados: Como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) em casos avançados.

Tratamento

  • Cirurgia: A remoção parcial ou total da tireoide é a primeira linha de tratamento.
  • Terapia com Iodo Radioativo: Usada para destruir células tireoidianas remanescentes após a cirurgia.
  • Terapias Alvo: Para casos de câncer avançado ou metastático, como sorafenibe e lenvatinibe.
  • Radioterapia e Quimioterapia: Em casos de cânceres mais agressivos como o anaplásico.

Prognóstico

O prognóstico varia de acordo com o tipo e o estágio do câncer. Cânceres papilíferos e foliculares têm altas taxas de cura, enquanto o anaplásico tem um prognóstico reservado.

Fatores de risco e prevenção

A saúde da tireoide pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo:

  • Genética: Histórico familiar de doenças da tireoide pode aumentar o risco de desenvolver condições como hipotireoidismo, hipertireoidismo e câncer de tireoide.
  • Deficiência de Iodo: O iodo é essencial para a produção de hormônios tireoidianos. Sua deficiência pode levar ao bócio e ao hipotireoidismo.
  • Doenças Autoimunes: Condições como a doença de Hashimoto e a doença de Graves são causadas por reações autoimunes que afetam a tireoide.
  • Radiação: Exposição a radiações, especialmente durante a infância, pode aumentar o risco de câncer de tireoide.
  • Sexo e Idade: Mulheres e indivíduos acima de 60 anos têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios da tireoide.
  • Consumo Excessivo de Iodo: Excesso de iodo na dieta ou em suplementos pode causar disfunção tireoidiana.

Medidas preventivas

Para manter a saúde da tireoide, algumas medidas preventivas incluem:

  • Consumo Adequado de Iodo: Garantir uma ingestão balanceada de iodo através da dieta (sal iodado, frutos do mar, laticínios).
  • Monitoramento Médico Regular: Realizar exames de sangue periódicos para verificar os níveis hormonais, especialmente em pessoas com histórico familiar de doenças tireoidianas.
  • Evitar Exposição Desnecessária à Radiação: Proteger-se de fontes desnecessárias de radiação e seguir as diretrizes de segurança em ambientes de trabalho com exposição a radiação.
  • Dieta Balanceada: Manter uma alimentação rica em nutrientes, incluindo selênio, zinco e vitaminas, que são importantes para a função tireoidiana.
  • Controle do Estresse: Reduzir o estresse através de atividades como yoga, meditação e exercícios físicos, já que o estresse pode impactar negativamente a função tireoidiana.

Diagnóstico de problemas na tireoide

Conheça agora quais os principais exames que devem ser feitos para detectar um possível problema na tireoide, estes exames devem fazer parte de um cehak up anual para garantir a detecção de problema de forma precoce.

Principais exames

  • TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide): O exame de TSH é o principal teste para avaliar a função da tireoide. Níveis elevados de TSH indicam hipotireoidismo, enquanto níveis baixos sugerem hipertireoidismo.
  • T3 (Triiodotironina) e T4 (Tiroxina): Estes exames medem os níveis de hormônios tireoidianos no sangue. Níveis anormais de T3 e T4 podem confirmar o diagnóstico de disfunção tireoidiana.
  • Ultrassom: Usado para visualizar a estrutura da tireoide, identificar nódulos e avaliar seu tamanho e características.
  • Biópsia por Aspiração com Agulha Fina (PAAF): Realizada para coletar células de nódulos tireoidianos suspeitos e verificar a presença de câncer.
  • Exames de Anticorpos: Testes para anticorpos anti-tireoidianos ajudam a diagnosticar doenças autoimunes como a doença de Hashimoto e a doença de Graves.

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Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce de problemas na tireoide é crucial para o tratamento eficaz e para prevenir complicações graves. Condições como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo, se não tratadas, podem levar a problemas cardíacos, infertilidade, e impacto negativo na qualidade de vida.

Além disso, a detecção precoce de nódulos malignos aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento do câncer de tireoide.

Tratamentos disponíveis

Os distúrbios da tireoide geralmente possuem bom prognóstico e tratamentos eficazes e seguros já amplamente comprovados por pesquisas clínicas, veja quais são.

  • Levotiroxina: Utilizada no tratamento do hipotireoidismo, substitui o hormônio T4 deficiente no corpo.
  • Antitireoidianos: Medicamentos como metimazol e propiltiouracil são usados para reduzir a produção de hormônios tireoidianos no hipertireoidismo.
  • Betabloqueadores: Utilizados para controlar sintomas de hipertireoidismo, como taquicardia e tremores, enquanto os medicamentos antitireoidianos fazem efeito.

Cirurgias e outras intervenções

Em casos mais extremos as cirurgias e tratamento mais invasivos são indicados, veja como funciona:

  • Tireoidectomia: Cirurgia para remoção parcial ou total da tireoide, indicada em casos de bócio grande, nódulos malignos ou hipertireoidismo refratário ao tratamento medicamentoso.
  • Terapia com Iodo Radioativo: Utilizada para tratar hipertireoidismo e certos tipos de câncer de tireoide, destrói o tecido tireoidiano hiperativo ou canceroso.

Terapias Alternativas

  • Suplementação Nutricional: Suplementos de selênio e zinco podem ser benéficos em casos de deficiência que afeta a função tireoidiana.
  • Medicina Complementar: Técnicas como acupuntura e fitoterapia são exploradas por alguns pacientes para aliviar sintomas, embora a eficácia varie e deva ser acompanhada por um profissional de saúde.
  • Ajustes no Estilo de Vida: Alimentação balanceada, exercícios regulares e controle do estresse são recomendados para apoiar a saúde da tireoide.

Cuidados diários para manter a saúde da tireoide

Conforma já vimos, a tireoide está intimamente relacionada com o metabolismo do corpo, portanto, algumas medidas simples podem fazer toda a diferença quando se fala em manter a saúde da glândula.

Alimentação balanceada

Uma dieta equilibrada é essencial para a saúde da tireoide. Certos nutrientes desempenham papéis críticos no funcionamento da glândula:

  • Iodo: Essencial para a produção de hormônios tireoidianos. Fontes incluem sal iodado, frutos do mar e laticínios.
  • Selênio: Importante para a conversão do T4 em T3 e proteção contra danos celulares. Fontes incluem castanha-do-pará, sementes de girassol e cogumelos.
  • Zinco: Necessário para a síntese de hormônios tireoidianos. Fontes incluem carne vermelha, aves e mariscos.
  • Vitamina D: Ajuda a regular o sistema imunológico e pode influenciar a função tireoidiana. Fontes incluem exposição ao sol, peixes gordurosos e suplementos.

Importância da atividade física

Exercícios físicos regulares ajudam a manter um metabolismo saudável, que está intimamente ligado à função da tireoide.

A atividade física pode melhorar a sensibilidade do corpo aos hormônios tireoidianos e ajudar a regular o peso corporal, além de reduzir o estresse, que pode impactar negativamente a saúde da tireoide.

Acompanhamento médico regular

Consultar regularmente um endocrinologista é crucial, especialmente para indivíduos com histórico familiar de problemas tireoidianos. Exames periódicos de TSH, T3 e T4 ajudam a monitorar a função da tireoide e detectar precocemente quaisquer alterações.

Ajustes no tratamento podem ser necessários para manter o equilíbrio hormonal adequado.

Impacto da tireoide na saúde mental

Problemas na tireoide podem afetar significativamente o humor e a cognição.

  • Hipotireoidismo: Pode causar depressão, fadiga, e dificuldades de concentração e memória.
  • Hipertireoidismo: Pode levar à ansiedade, irritabilidade, insônia e tremores.

Estudos indicam que a tireoide desempenha um papel importante na regulação do sistema nervoso central, e desequilíbrios hormonais podem impactar neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, influenciando o bem-estar emocional.

Tireoide na Gravidez

Durante a gravidez, a tireoide da mãe é responsável por suprir os hormônios necessários para o desenvolvimento fetal, especialmente do cérebro.

  • Controle Hormonal: É essencial monitorar e ajustar os níveis hormonais para evitar complicações como aborto espontâneo, parto prematuro e baixo peso ao nascer.
  • Suplementação de Iodo: A necessidade de iodo aumenta durante a gravidez e a lactação. A deficiência pode afetar o desenvolvimento cognitivo do bebê.

Acompanhamento pré-natal cuidadoso e ajustes no tratamento são fundamentais para a saúde da mãe e do bebê.

Influência da tireoide no metabolismo

A tireoide regula o metabolismo basal, afetando como o corpo utiliza energia.

  • Hipotireoidismo: Reduz a taxa metabólica, levando ao ganho de peso e à dificuldade de perda de peso.
  • Hipertireoidismo: Aumenta a taxa metabólica, resultando em perda de peso rápida e, muitas vezes, involuntária.

Um metabolismo desequilibrado pode ter consequências sérias para a saúde cardiovascular, controle de peso e níveis de energia. Ajustes hormonais e mudanças no estilo de vida são frequentemente necessários para gerenciar essas condições.

A tireoide é uma glândula pequena, mas de grande importância para a saúde geral do corpo. Seu papel na regulação do metabolismo, crescimento e desenvolvimento, e manutenção do equilíbrio hormonal é vital.

Entender os fatores que influenciam sua saúde, os métodos de diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis é essencial para manter o bem-estar.

Manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas e realizar acompanhamento médico são passos fundamentais para garantir a saúde dessa importante glândula. Para mais informações detalhadas, consulte nossos artigos complementares e materiais de referência.

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Elizandra Civalsci Costa
Elizandra Civalsci Costa

Farmacêutica (CRF MT n° 3490) pela Universidade Estadual de Londrina e Especialista em Farmácia Hospitalar e Oncologia pelo Hospital Erasto Gaertner. - Curitiba PR. Possui curso em Revisão de Conteúdo para Web pela Rock Content University e Fact Checker pela poynter.org. Contato (65) 99813-4203

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