Toma anticoncepcional todos os dias? Saiba os perigos dessa prática para sua saúde

A pílula anticoncepcional é mais que um medicamento, ela é um contraceptivo que a mulher escolhe para prevenir de uma possível gravidez. Por isso, é uma das principais ferramentas de planejamento familiar, mas, este método possui hormônios que trazem benefícios e riscos. Em razão disso, o SaúdeLab responde se o uso contínuo faz mal. 

Saiba se a pílula anticoncepcional faz mal para saúde

No início, quando a pílula anticoncepcional surgiu em 18 de agosto de 1960, ela significou uma revolução nos hábitos sexuais do mundo ocidental. No entanto, a pílula é feita à base de hormônios como estrogênio e progesterona, com objetivo de proteger a mulher de uma gravidez indesejada. O seu papel é inibir ovulação, sendo assim, a mulher não entra no período fértil. 

A princípio, a sua proteção é de até 99%, e a ingestão precisa ser feita diariamente e no mesmo horário, para que ele tenha essa taxa de segurança. Por estes motivos este método ainda hoje é um dos mais utilizados pelas mulheres no mundo. Assim como, uma das formas mais eficazes, pois ela é considerada uma das mais seguras se usada de maneira correta. Contudo, ela só deve ser utilizada se for prescrita por um médico ginecologista

Apesar disso, a pílula anticoncepcional não é uma unanimidade, e muitas mulheres não gostam do medicamento. De acordo com o ginecologista e obstetra Alexandre Rossi, o contraceptivo controla os sintomas da TPM, e reduz as cólicas, como outros desconfortos. No entanto, como todo medicamento ele também oferece riscos para a saúde. Entenda porque! 

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Riscos para saúde

O médico alerta que a pílula anticoncepcional oral traz uma maior concentração de hormônios dentre todos os métodos que existem no mercado. Deste modo, algumas pessoas devem ter contraindicação, pois ao usar a longo prazo pode favorecer o desenvolvimento de algumas doenças. Principalmente, se a mulher é fumante, hipertensa, diabética ou obesa. 

Diante destes casos crônicos é preciso ter uma atenção redobrada, pois pode acontecer o aumento do risco cardiovascular, dentre eles ocorrer um acidente vascular cerebral, infarto, e trombose. Mulheres na faixa dos 20 a 30 anos podem ocorrer uma trombose, porém o risco é baixo. Outro ponto importante é que o risco é maior quando a pessoa ainda está em uso do medicamento. Portanto, não há efeito tardio, ou seja estes riscos acontecem apenas nos primeiro meses de uso e não quando ele é interrompido. Por fim, entenda que quando ela deixa de utilizar e volta os riscos crescem. 

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Camila Sousa
Camila Sousa

Sou jornalista formada pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Ciência Politica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

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