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Diástase abdominal pós-parto: quando é hora de buscar ajuda?
“A diástase abdominal pós-parto não precisa ser um peso para o resto da vida".
A maternidade traz inúmeras transformações físicas e emocionais. Entre tantas mudanças, uma que muitas mulheres enfrentam, mas poucas conhecem a fundo, é a diástase abdominal pós-parto.
E por mais comum que seja, esse afastamento dos músculos do abdômen pode comprometer não só a estética da barriga, mas também a postura, a força muscular e até o funcionamento do sistema digestivo.
Ao longo da gestação, o crescimento do bebê faz com que os músculos reto-abdominais, aqueles que formam a famosa “barriga de tanquinho”, se afastem.
Esse processo é natural e necessário para acomodar o útero.
No entanto, em muitas mulheres, essa separação não retorna ao normal espontaneamente após o parto.
É aí que a diástase abdominal pós-parto se torna um problema que vai além da aparência.
Diástase abdominal pós-parto: os sinais e o momento certo de agir
Nos primeiros dias e semanas após o nascimento do bebê, o corpo ainda está em processo de adaptação. Por isso, não é motivo para alarme imediato.
Mas se, passados de três a seis meses após o parto, você ainda sente que a barriga continua flácida, a musculatura do centro do corpo (região abdominal e lombar) está enfraquecida ou surgem dores nas costas com frequência, isso pode indicar que há algo mais sério em andamento.
Alguns sinais frequentes da diástase abdominal pós-parto incluem:
- Sensação de flacidez permanente na barriga, mesmo com exercícios;
- Dificuldade para ativar ou fortalecer a musculatura abdominal;
- Dores lombares persistentes;
- Sensação de que o abdômen está “instável” ao toque;
- Inchaço frequente e desconfortos abdominais sem causa aparente.
Esses sintomas indicam que a musculatura central não está funcionando como deveria, e isso afeta desde os movimentos mais simples até o equilíbrio do corpo como um todo.
Nessas situações, a avaliação com um especialista se torna fundamental.
Quando a fisioterapia não é suficiente
Casos leves de diástase podem responder bem à fisioterapia.
Os exercícios costumam focar no assoalho pélvico (conjunto de músculos que sustenta órgãos como útero, bexiga e intestino) e também no core, que é a musculatura da região central do corpo, responsável pela estabilidade e equilíbrio
Contudo, quando o afastamento muscular é significativo, a correção cirúrgica passa a ser a solução mais eficaz e definitiva.
É nesse cenário que a cirurgia robótica se destaca como uma das opções mais modernas e seguras.
Com auxílio de tecnologia de ponta, é possível realizar a correção da diástase com alta precisão, menor trauma cirúrgico e recuperação mais rápida.
Cirurgia robótica e lipoaspiração: como tratar a diástase abdominal pós-parto com mais eficácia
Muitas mulheres que decidem corrigir a diástase abdominal pós-parto também desejam recuperar o contorno da barriga.
Afinal, é comum que o ganho de peso, a flacidez e o acúmulo de gordura localizada deixem marcas que incomodam após a gestação.
Por isso, a combinação da correção da diástase com a lipoaspiração tem ganhado cada vez mais destaque.
Com a técnica robótica, é possível unir esses dois procedimentos em uma única cirurgia, com extrema precisão e segurança.
Os principais benefícios dessa associação incluem:
- Correção anatômica da musculatura abdominal;
- Remoção da gordura localizada na mesma região;
- Maior definição e firmeza do abdômen;
- Pós-operatório mais tranquilo, com apenas uma recuperação;
- Menor risco de complicações e retorno mais rápido à rotina.
Esse tipo de abordagem proporciona resultados superiores, tanto do ponto de vista funcional quanto estético.
A paciente sente-se mais forte, com mais equilíbrio corporal e, ao mesmo tempo, retoma a autoestima ao ver o contorno da barriga mais harmonioso.
Cada corpo, uma abordagem
Um ponto importante que sempre reforço no consultório é que não existe tratamento padrão.
Cada mulher tem um histórico único, um corpo diferente e expectativas próprias.
Por isso, a decisão sobre como tratar a diástase abdominal pós-parto deve ser feita após uma avaliação individualizada, considerando não apenas a anatomia, mas também os desejos da paciente.
Hoje contamos com recursos tecnológicos avançados que tornam esse processo mais seguro, preciso e com excelentes resultados.
A cirurgia robótica, por exemplo, representa o que há de mais moderno na medicina minimamente invasiva.
Com ela, é possível obter resultados duradouros, com menos dor, menor tempo de internação e uma recuperação mais ágil.
Não adie o cuidado com você
Se você sente que sua barriga nunca mais foi a mesma após o parto, que certos desconfortos permanecem mesmo meses depois e que sua postura ou força abdominal mudaram, saiba que isso pode ter nome e solução.
Buscar um especialista em cirurgia abdominal e tecnologias minimamente invasivas pode ser o primeiro passo para recuperar sua qualidade de vida, bem-estar e autoconfiança.
A diástase abdominal pós-parto não precisa ser um peso para o resto da vida.
Com o tratamento adequado, é possível recuperar não só o formato da barriga, mas, principalmente, a força, a funcionalidade e a liberdade de se sentir bem com o próprio corpo.
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Dr. Alexandre Nishimura é médico, cirurgião-geral, cirurgião robótico e coloproctologista.
Membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva, Robótica e Digital (SOBRACIL), atua com foco em técnicas avançadas e tratamentos de alta precisão.
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Saiba mais: http://www.proctoprime.com.br