Mãe leva bebê com leve mal-estar ao hospital, mas ela sofre parada após tomar injeção

Ela teve cinco paradas cardiorrespiratórias

Na cidade de Praia Grande, em São Paulo, a polícia investiga se uma menina foi vítima de negligência e morreu com um ano de idade. A pequena Laís Isabela da Silva, estava com febre e enjoo e foi para uma unidade de saúde, onde foi medicada com injeção na veia e faleceu depois de sofrer cinco paradas cardíacas. Entenda o caso com SaúdeLab!

Bebe toma injeção na veia e morre após cinco paradas cardíacas

Nesta quarta-feira (8) uma bebê de apenas um ano de idade estava com febre e com enjoos. Ela morreu 5 horas depois de dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Samambaia, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

De acordo com a mãe da bebê, Raphaela Carvalho, de 22 anos, a sua filha recebeu uma medicação na veia e com tempo ela sofreu cinco paradas cardiorrespiratórias. Lais Isabela da Silva não resistiu e agora o caso está sendo investigado pela prefeitura da cidade.

A mãe acredita que o caso de sua filha é de negligência médica. Para o portal G1, ela contou que a menina acordou na última sexta-feira (3), vomitando e com febre. Em seguida, Raphaela medicou a filha em casa com dipirona e dramin, por conta disso ficou sonolenta ao utilizar o remédio contra enjoo.

Notando a sonolência da filha, a mãe resolveu ir para UPA Samambaia, por volta das 10h. Na unidade de saúde, o pediatra examinou a criança e diagnosticou que ela estava com uma virose. Logo mais a noite ela voltou para UPA, pois a bebê ainda estava sonolenta, chorando, reclamando e mamando.

Contudo, outro pediatra atendeu e disse que era normal e que iria passar uma medicação para ela acordar, porém a mãe não sabe qual foi a medicação e um soro.

Saiba mais: Como fazer para congelar temperos frescos? Saiba como conservar salsa e a cebolinha

Negligência

Segundo a mãe de Laís, a menina depois de ser medicada a boca dela ficou seca, o rosto pálido e não queria mais se mexer, ficando mole. Raphaela seguiu em procura de uma enfermeira e uma profissional na qual ela mostrou a filha, disse que a menina realmente não estava bem.

Apavorada a mãe começou a chorar e a enfermeira chamou o médico, correram para a emergência e entubaram Laís. De acordo com Raphaela ela ficou três horas sem notícias da filha e na madrugada de sábado (4), o médico falou que o estado de saúde da bebê era grave. A mãe declarou que a filha teve três paradas cardíacas e que o médico tentou jogar a culpa nela.

Fazendo perguntas sobre a menina, se ela tinha caído ou se alguém ficou chacoalhando a bebê com força. Com a resposta negativa ela afirmou que ela estava ótima e estava apenas vomitando. O profissional argumentou que não conseguia conformar o motivo das paradas cardíacas.

Ademais, depois de realizar outros exames, o médico retornou e falou para mãe que o pulmão da filha não estava funcionando. Falando que ela poderia ter sido causada por uma pneumonia mal curada ou tuberculose. No entanto, Raphaela afirmou que a filha nunca nem tossiu ou ficou gripada.

A princípio, a mãe da menina chegou a ver a filha entubada, mas logo os médicos entraram na sala e foi comunicada da morte da filha às 4h20, pelo médico. O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal), realizado vários exames.  Até o momento a mãe não sabe qual foi o medicamento que foi injetado na veia de Laís.

Investigação

Por fim, em comunicado a prefeitura de Praia Grande informou que o caso ocorrido na Upa do município será investigado. Agora, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), também informou que foi aberta uma sindicância interna para averiguar os fatos ocorridos. 

Veja também: Quais os tipos de câncer mais comum em pessoas com menos de 40 anos? Saiba mais

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Consulte mais informação