SUS aprova a liberação do medicamento “mais caro do mundo” que pode salvar a vida de muitas crianças

Medicamento que custa R$ 6 mi será incorporado ao SUS, ele serve para tratar doença genética rara

O Sistema Único de Saúde já faz a entrega de medicamentos caros para pacientes que possua determinados tipos de doenças. No entanto, uma novo medicamento agora fará parte da lista, estamos falando do Zolgensma, considerado o mais caro do mundo. Sendo assim, venha conhecer com SaúdeLab, este remédio e para que ele serve?

Medicamento mais caro do mundo no SUS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o medicamento Zolgensma entra na lista de remédios disponibilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Todavia, esse remédio é considerado o mais caro do mundo, custando R$ 6 milhões, ele serve para pacientes que trata de AME (atrofia muscular espinhal).

Essa é uma doença genética rara que compromete os movimentos musculares. Segundo o ministro, o medicamento será receitado apenas para bebês de até 6 meses que têm AME do tipo 1. Além disso, precisa permanecer sem auxílio de métodos de ventilação invasiva por mais de 16 horas por dia.

Saiba que no Brasil, este caso é raro visto que acontece um caso a cada 10 mil nascimentos com AME. Agora, no SUS, há dois medicamentos para tratar esta doença. Dentre eles estão o Spinraza (nusinersena), e o Risdiplan, todos devem ser utilizados de modo contínuo.

No anúncio medicamento Zolgensma, pelo ministro Marcelo Queiroz relatou que ficou muito feliz por dar uma resposta para os pais que lutam pelos seus filhos. Pois, o AME é uma doença rara, degenerativa e afeta o neurônio motor, responsável pelos gestos voluntários como respirar, engolir, e se mover.

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O que é atrofia muscular espinhal?

Como mencionado pelo ministro Marcelo Queiroga em seu anúncio, a atrofia muscular espinhal é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos. Ela varia de 0 a 4 (que ocorre antes do nascimento, e de segunda a terceira década de vida).

Todavia, não existe cura para o AME até o momento. Os sintomas são a perda do controle e forças musculares, incapacidade, dificuldade de movimentos e locomoção. Dificuldade de engolir, de segurar a cabeça e respirar. Para diagnosticar essa doença rara ele deve ser feito por um médico, através de exames que são solicitados pelo profissional.

No Brasil, até o momento, o único medicamento registrado é o Nusinersena (Spinraza), ele tem uma eficácia na interrupção da evolução da doença para quadros mais graves. O tipo 1 é o mais frequente, sendo o mais grave da doença.

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