Médico é preso após recusar atender paciente com câncer; entenda os motivos

Depois da morte da senhora que estava em tratamento o médico foi preso

Na última sexta-feira, 02/12, Elisangela Souza de Almeida, 45, morreu depois de esperar mais de cinco horas para ser atendida. Por conta disso, o médico que recusou atender a mulher que estava com câncer foi preso por homicídio culposo e lesão corporal. Venha entender este caso com SaúdeLab, de hoje.

Médico foi flagrado dormindo pelos policiais

O urologista do Hospital Federal do Andaraí, no Rio de Janeiro, recusou atender uma paciente com câncer, ela morreu depois de esperar atendimento. Por conta disso, o médico Arthur Vinícius de Andrade pagou fiança de R$ 10 mil e foi liberado.

Este descaso revoltou os familiares de Elisângela, que foram ouvidas pelos os Policiais Militares que foram chamados no local. De acordo com os parentes a mulher chegou no hospital 00h30 de sexta-feira (2) vomitando sangue. No ocasião o médico falou para elas que o hospital não tinha atendimento especifico para o caso dela.

Diante disso, por muita insistência os familiares conseguiram que ela pudesse fazer um exame de sague, que ficou pronto depois de duas horas. Antes do exame ela já estava esperando mais de uma hora, com isso os parentes recorreram a Policia Militar.

Em primeiro lugar, os policiais tentaram ouvir o médico, e pediu para que uma enfermeira chama-se o rapaz. Contudo, ela não retornou, por volta das 5h da manhã, um dos policiais foi no alojamento dos profissionais e encontrou o médico dormindo.

O policial questionou o profissional, e ele disse que outra pessoa que iria fazer o atendimento. Logo a médica que tomou conhecimento da situação de Elisangela pediu uma tomografia.

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Demora no Atendimento

Deste modo, quando ela realizou a tomografia a paciente começou a passar mal novamente, e a família pediu novamente a ajuda dos policiais. Uma vez que vários profissionais vieram socorrer e prestar assistência, menos o urologista. Em pouco tempo, depois de levar Elisângela para uma sala, eles comunicaram a morte para os familiares que estavam presentes no hospital.

Segundo a nota divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Elisângela foi atendida pelo Centro de Emergência da Clínica do Complexo Hospitalar do Souza Aguiar, onde foram prescritas medicações e exames. Contudo, a mulher deixou o local e não aguardou o resultado dos exames. No entanto, a família da paciente contestou a versão da secretaria.

Por fim, a direção do Hospital do Andaraí instaurou uma sindicância administrativa interna para apurar sobre o caso. Além disso, os mesmos afirmaram que não compactuam com negligência ou omissão de socorro. Visto que isso é crime!

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