Book Appointment Now
Lactovegetarianismo: o que é, benefícios e dicas
Existem pelo menos quatro tipos de vegetarianismo: o lactovegetarianismo, o ovo-lacteovegetarianismo, o vegetarianismo e o veganismo. Entre eles o lactovegetarianismo está crescendo cada vez mais. A filosofia consiste não só apenas em eliminar as carnes da dieta, como também os ovos e seus derivados.
Como diz o nome lactovegetarianismo, quem opta por esta dieta ainda consome produtos lácteos e de origem animal, tais como leites e iogurtes. Muitas pessoas defendem o lactovegetarianismo porque os produtos com lacticínios são extremamente importantes no nosso desenvolvimento.
Isso porque somos mamíferos e nos nossos primeiros dois anos de vida precisamos do leite para sobreviver. O leite e os laticínios são essenciais também para quem pratica dietas low carb ou cetogênica. Além disso, existem diversas empresas que produzem leites, iogurtes e derivados sem maltratar os animais.
São produtos de cultivo livre e podem ser encontrados em muitas lojas e supermercados. Principalmente em lojas especializadas em alimentação saudável. Muitas vezes esses produtos vêm com o selo de aprovação para dietas do tipo.
O que é lactovegetarianismo
Eliminar as carnes e o ovo do dia a dia pode ser muito difícil. Principalmente porque o ovo é uma das principais fontes de hipocretina e proteínas. Entretanto, existem outros produtos que funcionam como ovo, tanto na textura, como nos nutrientes.
Entre esses alimentos, você pode consumir mais goma de tapioca, que além de rica em proteína e pobre em carboidratos, ajuda a dar aquele efeito de liga em massas. Aumentar o consumo de gelatinas de origem vegetal também pode ser outra saída.
Há muitas receitas de bolos e lanches saudáveis sem utilizar o ovo. Outro produto que você pode usar em massas é o óleo de coco. Aliás, quem consome menos ovo e carne, deve aumentar a ingestão de oleaginosas. Nutricionistas explicam que é preciso ficar de olho na quantidade de proteínas que come e, caso necessário, complementar com suplementos.
Benefícios do lactovegetarianismo
Entre os principais benefícios desta dieta, estão a diminuição do colesterol, a melhora na qualidade de vida e a redução de doenças cardíacas. Toda a reeducação alimentar é, de certa forma, um passo grande para uma vida mais saudável.
Ao tornar-se vegetariano, você acaba por comer mais frutas, legumes e outros alimentos considerados super alimentos. Você pode complementar os seus conhecimentos sobre o lactovegetarianismo com alguns livros e publicações disponíveis por exemplo na Amazon.
Lactovegetarianismo: Dicas importantes
Independente da modalidade que você escolher, tenha em mente que é preciso organizar-se ou você pode acabar consumindo apenas carboidratos e alimentos processados. Ao iniciar a nova dieta, encha a sua despensa de frutas e legumes variados. Aumente a ingestão de grãos, como lentilha e feijão e busque comer mais oleaginosas.
Procure produtos com selo de produção orgânica e biológica, pois são mais saudáveis e contém mais nutrientes. Faça pratos coloridos e saborosos, tornar-se vegetariano não é uma coisa ruim e que causa sofrimento, pelo contrário. Não fique em falta com o seu médico e os seus exames.
Se sente muita falta da carne, opte por produtos a base de soja que simulam o sabor da carne, como hambúrgueres, tofu, carnes e outros. Busque ter frutas limpas e cortadas sempre ao alcance. Deixe iogurtes na geladeira, para quando bater a fome, não cair em tentação e comer alimentos indevidos.
Faça uso de suplementos, como whey protein. Repor as proteínas ajudará a saciar seu apetite e ter um organismo em dia com a sua saúde. E o mais importante: não force a dieta. Se você vê que está difícil, faça uma pausa ou procure ajuda.
Ovo-lactovegetarianismo
Assim como o que define o lactovegetarianismo é nome, o ovo-lactovegetarianismo também, ou seja, é a dieta que não se come nenhum tipo de carne. Aqui, o ovo é permitido e fica mais fácil manter seus níveis de proteínas em dia.
Porque o leite, o queijo, o iogurte e o ovo estão liberados, a dieta ovo-lactovegetariana é considerada a menos restritiva. E, por isso, também a mais fácil de ser seguida de todas as dietas vegetarianas. É que inclui boas fontes de vitamina B12 e de cálcio, excluindo assim a necessidade de suplementação desses nutrientes.
Se você quer abandonar os alimentos provenientes de animais, talvez essa seja o jeito mais tranquilo de iniciar-se no vegetarianismo. Primeiro corta apenas as carnes do cardápio. A substituição é fácil: basta comer mais produtos de soja, como o tofu, leite de soja e a carne de soja, e aumentar a ingestão de vegetais ricos em ferro, como o espinafre e a beterraba.
Imediatamente após parar o consumo de carnes, muitas pessoas relatam uma melhora em seus corpos e organismos. É que as carnes, e ainda mais as processadas, têm muito sódio e fazem com que nós retenhamos mais líquidos. É normal, ao aderir ao ovo-lactovegetarianismo perder alguns quilinhos. Geralmente é o nosso corpo fazendo uma breve desintoxicação.
Ovo-lactovegetarianismo: vantagens e desvantagens
As principais vantagens é que o seu colesterol diminui já nas primeiras semanas. Isso evita que você desenvolva várias doenças. Se você conseguir se restringir aos alimentos naturais e evitar o consumo de refeições processadas, poderá também ter um aumento considerável do consumo de antioxidantes.
As frutas e os legumes são ricos em antioxidantes. Quando consumidos in natura tem ainda mais quantidade da substância. Quando removemos a carne do dia a dia, no início sentimos mais fome e precisamos repor o alimento que foi proibido com outras coisas.
Os antioxidantes são extremamente benéficos para nós: evitam nosso envelhecimento, previnem contra o câncer e melhoram a pele e os cabelos. As desvantagens são: nos primeiros dias você pode se sentir cansado e com mais fome.
Se não fizer a reposição do ferro e das proteínas que ingeria com as carnes, pode desenvolver anemia. Mas mesmo assim compensa, pois as vantagens são maiores e aquilo que estiver em falta no seu corpo pode ser reposto de diversas outras formas.
Vegetarianismo
Este já é um passo mais severo. Os médicos e os nutricionistas recomendam que se comece pelas modalidades acima em um primeiro momento. No vegetarianismo, não se consome nenhum produto de origem animal. Por tal motivo, os vegetarianos também são chamados de vegetarianos estritos.
Quando estamos habituados a uma dieta e mudamos radicalmente, podemos ter uma série de sintomas, desconfortos e, até mesmo, ficarmos doentes. Então, antes de tomar essa decisão, o ideal é ter acompanhamento de um médico ou nutricionista e fazer a mudança pouco a pouco.
No vegetarianismo, as desvantagens são maiores que as vantagens, pois perde-se o leite como fonte de cálcio do organismo. Com isso, é preciso repor o cálcio através de outras fontes. Acontece que os legumes, mesmo os mais ricos na substância, não se comparam ao leite. Hoje em dia, já existem leites vegetais fortificados com cálcio.
De qualquer maneira, toda a mulher que decide se tornar vegetariana, deve estar sempre atenta aos níveis de cálcio no sangue. É que as mulheres estão mais propensas a perda óssea e o desenvolvimento de doenças como a artrite e a osteoporose. Se estiver grávida e for vegetariana, terá de suplementar a falta de cálcio com vitaminas.
Outra desvantagem é que a ingestão de vitaminas do complexo B baixa muito. As vitaminas deste complexo são extremamente importantes na prevenção da depressão. Também se perde fontes de alta qualidade de proteína, como o ovo e os laticínios.
Leia também: 15 Melhores Receitas Vegetarianas Rápidas
Veganismo
O veganismo, em termos de alimentação, é igual ao vegetarianismo. Muita gente confunde-se, pois no veganismo o que muda é que não se compra nada que seja de origem animal, tal como roupas de lã, couro ou seda, ou produtos que sejam testados em animais.
Alguns veganos também se privam de suplementos e medicamentos porque estes são testados em ratos, coelhos e porcos. A vantagem principal é que com essa cultura conseguimos reduzir, e muito, a poluição que produzimos a nossa volta, estimulamos a reciclagem e defendemos a vida dos animais com os mesmos direitos que temos.
Quanto as desvantagens é complicado, pois pode ser muito perigoso, ainda mais se você se recusar a tomar medicamentos e complementos vitamínicos. É preciso fazer exames constantes e controlar muito bem a alimentação. Em crianças e bebês não é nada recomendado, pois pode causar insuficiência de nutrientes vitais.
Ser vegano implica ainda em abrir mão de vacinas. As vacinas são importantes, não só na sua imunização, como para evitar epidemias de doenças já erradicadas. Veganos têm maior probabilidade de ter pneumonia, gripes e outros distúrbios respiratórios.