Os envolvidos na morte de cães após o consumo de petiscos são indiciados

Empresa responsável utilizou elementos que são tóxicos para humanos e animais

Nesta segunda-feira (5), a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre os casos de contaminação de petiscos de cachorro. Por conta do uso de monoetilenoglicol quatro funcionários da empresa Tecnoclean foram indiciados. Venha entender o caso com SaúdeLab.

Empresa é indiciada por utilizar elementos tóxicos em petiscos de cachorro

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou durante três meses de investigação o caso de contaminação de petiscos de cachorro. O inquérito foi concluído na última segunda-feira, e concluiu que a morte de mais de 50 cachorros em todo país.

Em primeiro lugar, foi causado pelo uso de elementos monoetilenoglicol, que contém substâncias tóxicas a humanos e animais. Contudo, a empresa A&D Química, de Arujá-SP, produz o propilenoglicol, um químico que pode ser utilizado no consumo para pets, como petiscos de cachorro.

No entanto, através da perícia realizada pelos policiais, a empresa Tecnoclean vendeu o monoetilenoglicol para a fabricante Bassar. Ele acabou sendo utilizado na fabricação de snacks para cães, que não podem ser utilizados em petiscos.

Portanto, a Bassar acabou realizando a fabricação e a rede Petz comprou o alimento e comercializou normalmente nas lojas. Deste modo, com a investigação foi comprovado que a TecnoClean alterou os rótulos das embalagens.

Sendo assim, estava indicando que no conteúdo que tinha propilenoglicol, na verdade, era monoetilenoglicol que é mais barato. Mostrando assim, que a empresa estava com a intenção de obter vantagem financeira. A investigação dos funcionários foi o ponto principal para que a polícia identificasse o erro, pois foi feita a apreensão de celulares.

A princípio, eles foram notificados que a substância não poderia ser utilizada para ramo alimentício de animais, mas para ramo industrial. Por conta disso, quatro funcionários foram indiciados pelos crimes contra saúde pública e falsificação.

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Morte de cachorros

Para entender este caso, vamos relembrar os casos. Tudo começou com a morte de 14 cães que comeram petiscos de cachorro que estavam contaminados em Minas Gerais. Entretanto, as mortes dos animais atingiram mais de 50 em todo país.

Ao todo foram cinco empresas investigadas para identificar as possíveis causas da contaminação. Dentre elas estavam: Crystal Limp, AeD Química, Tecnoclean, Bassar e a Petz. O documento da investigação foi entregue à Justiça, em caso de condenação os funcionários poderão pegar uma pena de 10 a 15 anos de prisão, além do pagamento de multa.

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