Quem tem tendinite pode fazer academia? Entenda as indicações e limitações

Quem tem tendinite pode fazer academia? ─ A tendinite é uma condição dolorosa e limitante que afeta muitas pessoas ao redor do mundo. Caracterizada pela inflamação dos tendões, essa condição pode surgir em diversas áreas do corpo, como ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos, e é frequentemente associada à prática de atividades físicas intensas ou à execução incorreta de exercícios. Por esse motivo, surge a dúvida se quem tem tendinite pode ou não fazer academia. Confira as informações do SaúdeLab sobre o assunto.

Afinal, quem tem tendinite pode fazer academia?

A resposta a essa pergunta não é definitiva, pois varia de acordo com o estágio da tendinite, a gravidade dos sintomas e a região afetada. Em muitos casos, a academia pode ser um ambiente propício para o desenvolvimento controlado dos músculos e tendões, o que pode ajudar na recuperação e prevenção de futuras lesões.

No entanto, é fundamental que a pessoa esteja sob orientação médica e de um profissional de educação física especializado em reabilitação para garantir que os exercícios sejam adequados e seguros.

Quais exercícios podemos fazer na academia quando estamos com tendinite?

Quando se tem tendinite, a prática de exercícios na academia deve ser cuidadosa e focada na região não afetada. É importante evitar exercícios que coloquem estresse excessivo sobre os tendões inflamados. Algumas opções seguras incluem:

  • Exercícios aeróbicos de baixo impacto: Caminhada, bicicleta ergométrica, natação e elíptico são excelentes opções para manter o condicionamento físico sem sobrecarregar os tendões afetados.
  • Fortalecimento muscular: É possível realizar exercícios de fortalecimento em outras áreas do corpo que não estejam comprometidas pela tendinite. Por exemplo, se a tendinite afeta os ombros, exercícios de fortalecimento para pernas e abdômen podem ser executados.
  • Alongamento: Alongar os músculos do corpo, desde que não cause desconforto na área da tendinite, pode ajudar a melhorar a flexibilidade geral e reduzir a tensão muscular.

Qual o melhor exercício para quem tem tendinite?

O melhor exercício para quem tem a condição de saúde é aquele que não agrava os sintomas e é capaz de fortalecer os músculos ao redor da região afetada, proporcionando suporte e estabilidade.

Mas, em muitos casos, exercícios de fisioterapia e reabilitação, como exercícios isométricos (contração muscular sem movimento), são recomendados para fortalecer os tendões sem causar estresse excessivo sobre eles. Entretanto, é crucial que a prescrição do exercício seja feita por um profissional de saúde habilitado.

O que piora a tendinite?

Alguns fatores podem agravar o problema de saúde e devem ser evitados. São eles:

  • Excesso de carga: Levantar pesos muito pesados ou realizar repetições excessivas pode sobrecarregar os tendões e piorar a inflamação.
  • Execução incorreta dos exercícios: Realizar exercícios com técnica inadequada pode colocar mais pressão sobre os tendões e aumentar o risco de lesões.
  • Não respeitar o tempo de repouso: A recuperação adequada é essencial para permitir que os tendões se curem. Ignorar o descanso pode prolongar a inflamação e dificultar a reabilitação.

Quem tem tendinite pode fazer agachamento?

A prática de agachamentos deve ser abordada com cautela por pessoas que sofrem de tendinite, especialmente se a condição afetar os joelhos ou tornozelos. Desta forma, agachamentos podem colocar uma carga significativa nos tendões dessas regiões e piorar os sintomas.

Porém, em alguns casos, sob supervisão adequada e com a técnica correta, é possível adaptar a execução do agachamento para reduzir o estresse sobre os tendões.

Em suma, quem tem tendinite pode fazer academia, mas é fundamental seguir algumas precauções. Portanto, a orientação médica e a supervisão de um profissional de educação física especializado em reabilitação são imprescindíveis para garantir que os exercícios sejam seguros e adequados ao estágio da tendinite.

Aliás, exercícios de baixo impacto, fortalecimento muscular direcionado e respeito ao repouso são importantes para auxiliar na recuperação e prevenção de complicações. Lembre-se de que cada caso é único, e o tratamento deve ser personalizado para garantir uma reabilitação eficaz e segura.

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Kethlyn Bukner
Kethlyn Bukner

Graduanda de Biomedicina pela Unicesumar no Paraná, também possui quatro anos de experiência na área de Farmácia, através do curso técnico.

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