“Rainha das quentinhas” vence câncer de mama e concorre ao prêmio de melhor chef do país
Helen fez seu tratamento no Humap sem parar de trabalhar
A “Rainha das quentinhas”, como Helen Braz é conhecida, acaba de saber que foi curada do câncer de mama, ao mesmo tempo em que concorre como melhor chef do país. Helen nasceu em Goiânia, mas há 15 anos reside em Mato Grosso do Sul, onde decidiu se tornar chef de cozinha. Ela já cozinhava desde os oito anos com sua vó e enfim, em 2019 abriu o Tropeiro Gastrô, na Vila Palmira, em Campo Grande. Seu restaurante fez sucesso e em 2020, Helen foi premiada na categoria estadual.
Porém, em setembro de 2021, aos 45 anos, descobriu o câncer de mama. Um mês depois, Helen se submeteu à mastectomia. As sessões de quimioterapia seguiram até maio de 2022, e no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh), em junho de 2022, começou a radioterapia.
Vencendo o câncer de mama e na expectativa do prêmio
“Foram realizadas 15 frações de tratamento e em agosto de 2022, Helen recebeu alta após o tratamento ser finalizado com sucesso. Ela tocou o sino da vitória e ganhou um certificado de coragem”, publicou o Humap. Vale lembrar que Helen continuou trabalhando, sendo atendida sempre no período vespertino, após sair do seu restaurante.
Depois do sofrimento de lutar contra o câncer de mama, agora a “Rainha das quentinhas” concorre ao Prêmio Dólmã, honraria máxima da gastronomia brasileira. Agora, a votação está aberta aqui e qualquer pessoa pode votar. Logo, o vencedor do prêmio é considerado o melhor chef do país.
“Fui muito bem atendida, desde a recepção, enfermeiras, técnicas, médico e fisioterapeuta, por isso quero muito agradecer a todos que foram muito atenciosos durante meu tratamento”, pontua Helen, que registrou o elogio na ouvidoria do hospital, bem como no Estado de Mato Grosso do Sul. “Vocês foram incríveis comigo! Que equipe maravilhosa! Gratidão!”, comemora a chef.
Sobre o Bunker de Radioterapia do Humap
Helen obteve sucesso na radioterapia para a remissão de seu câncer de mama no Humap. Entretanto, os serviços de radioterapia do Humap-UFMS/Ebserh estavam parados há mais de 10 anos por falta de equipamentos e equipe profissional. O Bunker, que conta com um acelerador linear para radioterapia, faz parte do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, a planta tem 210m² e custou R$ 5.341.583, sendo R$ 2.741.347 investidos na obra, R$ 2.451.438 no equipamento (acelerador linear), assim como R$ 16.698 no projeto, e R$ 132.098 na fiscalização. Porém, todos os recursos foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde e foi reaberto em agosto de 2021.
