Este produto de limpeza aumenta 500% o risco de doença de Parkinson; você usa?

Uma pesquisa descobriu que um produto químico presente em alguns tipos de produtos de limpeza podem aumentar o risco de desenvolver Parkinson em 500%!

A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa crônica que afeta o sistema nervoso central e é caracterizada principalmente pela degeneração progressiva de neurônios produtores de dopamina na região do cérebro conhecido como substância negra.

A dopamina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante no controle do movimento e outras funções. Nesse sentido, essa doença já tem sido considerada uma pandemia, devido ao número de casos cada vez mais crescente.

Tendo isso em vista, o SaúdeLAB traz hoje um estudo recém publicado que relaciona um produto de limpeza a um risco maior de desenvolver doença de Parkinson; confira e fique por dentro do assunto!

O que é a doença de Parkinson?

Como já citado, a doença de Parkinson é uma doença que afeta o sistema nervoso central.

Geralmente começa de forma gradual, com sintomas como tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e dificuldade de equilíbrio. À medida que a doença progride, os sintomas podem se tornar mais graves e podem incluir depressão, ansiedade, problemas de memória e aparência.

Embora a causa exata da doença de Parkinson seja desconhecida, acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que surgiram para o seu desenvolvimento.

Atualmente, não há cura para a doença de Parkinson, mas existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas pela doença.

Leia também: Fisioterapia neurofuncional pode contribuir ainda mais com doença de Parkinson

Como o diagnóstico é feito?

O diagnóstico da doença de Parkinson é baseado em uma avaliação clínica completa, incluindo uma análise dos sintomas e do histórico médico do paciente.

Não existe um teste único que possa diagnosticar a doença de Parkinson de forma definitiva, por isso, o diagnóstico muitas vezes é baseado na experiência e habilidade do médico especialista.

Durante uma avaliação, o médico pode realizar uma série de testes físicos para avaliar a presença e gravidade dos sintomas, como tremores, rigidez muscular e lentidão dos movimentos.

Além disso, o médico também pode prescrever exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para descartar outras condições que podem estar causando os sintomas.

Produto de limpeza aumenta 500% o risco de doença de Parkinson

Um novo estudo associa solvente usado na limpeza ao aumento de risco da doença de Parkinson, o tricloroetileno químico (TCE) é um solvente usado para descafeinar café, desengordurar metais e lavar roupas a seco.

A pesquisa recém-lançada e publicada no Journal of Parkinson’s Disease vai além e diz que a exposição ao TCE pode aumentar em até 500% a chance de desenvolver a doença de Parkinson.

Segundo O Globo, pessoas que trabalharam diretamente com TCE têm um risco elevado de desenvolver Parkinson.

Ou seja, profissionais da indústria de transformação de tecidos para limpar algodão, lã e outros tecidos; em operações de limpeza a seco; fabricantes de adesivos, lubrificantes, tintas, vernizes, descascadores de tinta, pesticidas e limpadores de metais frios.

Sintomas

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem progredir gradualmente ao longo do tempo. Os principais sintomas incluem:

  • Tremor: um tremor de repouso, geralmente afetando a mão ou o braço, que diminui ou desaparece com o movimento;
  • Rigidez muscular: a rigidez pode afetar qualquer parte do corpo e tornar os movimentos mais lentos e difíceis;
  • Lentidão dos movimentos: os movimentos podem se tornar lentos e difíceis, afetando a capacidade de realizar tarefas simples, como vestir-se ou comer;
  • Problemas de equilíbrio e coordenação: pode afetar a capacidade de manter o equilíbrio e a coordenação, o que pode aumentar o risco de quedas;
  • Postura alterada: os pacientes com doença de Parkinson podem desenvolver uma postura mais curvada e ter dificuldade em endireitar-se;
  • Mudanças na fala: pode afetar a fala, tornando-a mais lenta, monótona ou arrastada;
  • Dificuldades cognitivas: em alguns casos, a doença de Parkinson pode levar a problemas de memória, dificuldade de concentração e outros problemas cognitivos;
  • Depressão e ansiedade: muitas pessoas com doença de Parkinson também sofrem de depressão e ansiedade.

Tratamento

Embora a doença de Parkinson não tenha cura, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença. Os tratamentos podem incluir:

  • Medicamentos: a maioria das pessoas com doença de Parkinson é tratada com medicamentos que ajudam a relatar a dopamina no cérebro e controlar os sintomas motores, como tremores e resistência muscular. Existem vários tipos de medicamentos disponíveis, incluindo levodopa, agonistas dopaminérgicos, inibidores da enzima MAO-B e outros;
  • Terapia ocupacional e fisioterapia: essas terapias podem ajudar a melhorar a coordenação e a mobilidade, bem como a prevenir quedas e outras complicações relacionadas à doença;
  • Cirurgia: em alguns casos, a cirurgia pode ser uma opção para controlar os sintomas da doença. A cirurgia mais comum é a estimulação cerebral profunda (DBS), que envolve a implantação de eletrodos no cérebro para ajudar a controlar os tremores e outros sintomas;
  • Terapias complementares: outras terapias, como acupuntura, massagem e ioga, também podem ajudar a aliviar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida.

O tratamento da doença é altamente personalizado e depende das necessidades individuais de cada paciente. É importante trabalhar com um médico especialista para desenvolver um plano de tratamento que seja mais eficaz para cada pessoa.

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Daniela Marinho
Daniela Marinho

Especialista em Produção de Conteúdo, atuando com Redação SEO desde 2019.

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