Alzheimer é genético? Descubra mitos e verdades sobre essa condição

Alzheimer é genético? Aliás, a doença é uma condição complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. E, uma das questões mais discutidas é se a doença tem uma ligação direta com fatores genéticos.

Neste artigo do SaúdeLAB, vamos explorar a relação entre o Alzheimer e a genética, analisando mitos e verdades sobre o papel dos genes nessa condição debilitante.

Alzheimer é genético?

Existem evidências que sugerem uma ligação entre a genética e o Alzheimer, porém, a questão não é tão simples. Pois, enquanto alguns casos da doença estão ligados a mutações genéticas hereditárias, a grande maioria dos casos não possui uma causa genética identificável.

Por isso, o Alzheimer esporádico, mais comum, é influenciado por fatores ambientais e uma combinação complexa de múltiplos genes. Portanto, mesmo que não nenhuma nenhum caso da doença na sua família, existe sim uma certa probabilidade de você desenvolver a doença.

Quem tem mais chances de ter Alzheimer?

Primeiramente, o histórico familiar de Alzheimer pode sim representar um fator de risco adicional, embora não seja uma garantia de que a doença se desenvolverá.

Desta forma, estudos indicam que pessoas com familiares de primeiro grau afetados pelo Alzheimer podem apresentar um risco ligeiramente maior de desenvolver a condição.

No entanto, é importante ressaltar que muitos casos de Alzheimer não estão diretamente ligados à genética, e, sim, o estilo de vida desempenha um papel crucial na prevenção.

Para reduzir o risco de desenvolver Alzheimer, é recomendável adotar hábitos saudáveis:

  • Dieta Balanceada: Uma alimentação rica em vegetais, frutas, grãos integrais, gorduras saudáveis e peixes com ômega-3 pode ser benéfica para a saúde cerebral.
  • Exercício Regular: A prática regular de exercícios físicos não só melhora a saúde cardiovascular, mas também está associada a um menor risco de desenvolver Alzheimer.
  • Estímulo Mental: Manter a mente ativa por meio de desafios intelectuais, como quebra-cabeças, leitura, aprendizado de novas habilidades e interação social, pode contribuir para a saúde cognitiva.
  • Controle da Pressão Arterial e Colesterol: Manter a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle é essencial para a saúde do cérebro, pois ajuda a prevenir danos nos vasos sanguíneos que podem afetar a função cerebral.
  • Sono Adequado: Um sono de qualidade é vital para a consolidação da memória e a saúde mental em geral. Priorizar hábitos que promovam um sono adequado é fundamental para a prevenção do declínio cognitivo.

Portanto, ao adotar essas práticas saudáveis, é possível não apenas reduzir o risco de desenvolver Alzheimer, mas também melhorar a qualidade de vida geral e promover o bem-estar cognitivo e emocional.

Primeiros sinais de Alzheimer

Antes de mais nada, o Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que se manifesta de maneira gradual e pode ter sinais iniciais variados. Então, embora eles possam diferir de pessoa para pessoa, alguns sinais comuns podem indicar o início da doença:

  • Lapsos de Memória Significativos: Esquecer informações recentes de maneira persistente, como datas importantes, eventos recentes ou repetir perguntas várias vezes, pode ser um sinal de alerta.
  • Dificuldade em Realizar Tarefas Rotineiras: Da mesma forma, encontrar problemas em realizar tarefas comuns e conhecidas, como preparar uma refeição ou seguir um itinerário familiar.
  • Confusão com Tempo e Lugar: Desorientação em relação ao tempo e localização, como se perder em lugares familiares ou esquecer a data atual ou o período do dia.
  • Problemas na Comunicação: Dificuldade em encontrar as palavras corretas para se expressar, além de dificuldade em acompanhar ou participar de conversas.
  • Alterações de Humor e Personalidade: Mudanças de humor repentinas, ansiedade, apatia ou irritabilidade, bem como alterações na personalidade que podem ser perceptíveis para familiares e amigos.
  • Dificuldade em Planejar e Resolver Problemas: Dificuldade em desenvolver e seguir um plano ou em resolver problemas simples, tanto no cotidiano quanto em situações mais complexas.
  • Deterioração nas Habilidades Visuoespaciais: Dificuldade em compreender imagens visuais e julgar distâncias, o que pode resultar em problemas de equilíbrio ou dificuldade em ler.

O Alzheimer é genético, mas não só isso. Portanto, é importante ressaltar que a presença desses sintomas não significa necessariamente que alguém tenha Alzheimer, mas, eles podem ser sinais de alerta precoce. Por isso, se houver preocupações sobre esses sintomas, é fundamental buscar avaliação médica para um diagnóstico preciso.

Expectativa de vida de uma pessoa com Alzheimer

A expectativa de vida de alguém diagnosticado com Alzheimer varia consideravelmente. Em média, após o diagnóstico, a pessoa pode viver de 4 a 8 anos, mas alguns casos podem se estender por mais de uma década, dependendo de vários fatores, como a idade em que os sintomas começaram e a saúde geral do indivíduo.

Agora você sabe se o Alzheimer é genético

Embora haja uma componente genética no desenvolvimento do Alzheimer, não é o único fator determinante. Por isso, é importante entender que há muitos elementos envolvidos, e adotar um estilo de vida saudável pode desempenhar um papel significativo na redução do risco de desenvolver essa condição.

Aliás, a pesquisa sobre Alzheimer continua evoluindo, trazendo esperança para melhores estratégias de prevenção e tratamento no futuro.

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