Como avaliar o rótulo dos alimentos corretamente? Confira dicas da Nutricionista!

Você costuma avaliar o rótulo dos alimentos antes de levá-los para a sua casa? Se não, fique sabendo que deveria!

Na embalagem dos alimentos, há informações preciosas que determinam se eles são saudáveis ou não e, por isso, é preciso ficar atento(a) para garantir que você está fazendo boas escolhas.

Além disso, através dos rótulos, é possível perceber se os alimentos estão dentro do prazo de validade ou se contêm ingredientes que podem lhe causar crises alérgicas, por exemplo.

Então, que tal aprender a avaliar o rótulo dos alimentos corretamente para ter mais saúde e bem-estar no seu dia a dia? O SaúdeLab vai mostrar tudo neste artigo! Por isso, continue conosco até o final para conferir!

O que contém no rótulo dos alimentos?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável por regulamentar o rótulo dos alimentos. Com isso, desde 2001, as empresas são obrigadas a colocar as informações nutricionais nas embalagens, a fim de deixar o consumidor informado sobre o que eles estão consumindo.

De modo geral, os rótulos contêm informações sobre as quantidades de calorias, carboidratos, gorduras, sódio e fibras de uma determinada porção, a qual é indicada como a quantidade “saudável” para consumir.

Ou seja, ao comer apenas essa quantidade, teoricamente, o indivíduo não fica suscetível a ter danos à saúde, como diabetes, pressão alta ou obesidade. Por exemplo, em um rótulo de biscoito recheado, a porção, geralmente, é de 30 g, o que equivale a 3 biscoitos. Logo, as informações nutricionais são referentes a essa quantidade.

Além disso, no rótulo dos alimentos, nós também encontramos informações sobre os ingredientes que foram utilizados para fabricá-lo. Desse modo, é possível identificar se há elementos alergênicos, como amendoim, soja, lactose, glúten ou amêndoas.

Como avaliar a lista de ingredientes?

Antes de tudo, é importante que você saiba que a lista de ingredientes dos alimentos informa os elementos que os constituem em ordem decrescente.

Isso significa que os ingredientes que estão em maior quantidade ficam no início da lista, enquanto que os que estão em menor quantidade ficam no final.

Por exemplo, considerando o seguinte rótulo de um biscoito cream cracker, podemos dizer que o ingrediente que está em maior quantidade é a farinha de trigo e o que está em menor quantidade é o aromatizante.

“Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, gordura vegetal, açúcar invertido, amido de milho*, sal, açúcar, fermento químico bicarbonato de sódio, emulsificante lecitina de soja*, melhoradores de farinha: ácido ascórbico e metabissulfito de sódio e aromatizante.”

Alérgenos

Além disso, junto a lista de ingredientes, o rótulo também traz informações sobre os alérgenos que contém – ou podem conter – no alimento. Como, por exemplo:

“CONTÉM GLÚTEN. CONTÉM LACTOSE. ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE CEVADA, DE LEITE, DE SOJA E DE TRIGO. PODE CONTER AVEIA E CENTEIO.”

Nesse caso, as pessoas que têm alergia a algum desses compostos, devem evitar o consumo. Quanto ao “pode conter”, isso significa que o alimento não possui aveia e centeio em sua composição, mas foi produzido no mesmo ambiente daqueles que o contêm.

Logo, ele pode conter devido a uma contaminação cruzada, o que também pode gerar reações alérgicas nas pessoas com maior sensibilidade.

Aditivos artificiais

Conhecer os aditivos artificiais também é importante para identificar quando um alimento é saudável e quando não é. Os aditivos são caracterizados pelos corantes, conservantes, estabilizantes, aromatizantes e adoçantes, os quais se subdividem em naturais e artificiais.

Os aditivos naturais são aqueles obtidos através de frutas e vegetais. Enquanto que os artificiais são produzidos pela indústria e, quando consumidos em excesso, podem causar problemas à saúde.

No geral, o ideal é sempre optar pelos alimentos que possuem uma lista de ingredientes pequena. Pois, quanto menor a lista, mais natural é o alimento!

Além do mais, é melhor evitar aqueles que têm nomes estranhos ou números, como é o caso do nosso exemplo, que tem o metabissulfito de sódio, o qual se trata de um conservante artificial.

Rótulo dos alimentos: como avaliar a tabela nutricional?

A tabela nutricional traz informações sobre a quantidade de nutrientes presentes na porção do produto. Nela, a Anvisa obriga que tenha dados sobre as calorias, carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e sódio.

Calorias

As calorias são caracterizadas pela quantidade de energia que a porção fornece para o corpo. No rótulo dos alimentos, elas são as primeiras a serem informadas em unidades de Kcal (quilocalorias) e Kj (quilojoules). Em suma, a recomendação de calorias diárias para um indivíduo saudável é de 2000 Kcal.

Carboidratos

Os carboidratos são nutrientes que têm a função de fornecer energia para o organismo. Logo, o recomendado é uma ingestão de 300 g para uma pessoa saudável.

Proteínas

As proteínas são essenciais para a manutenção dos órgãos e produção hormonal. Assim, a sua recomendação diária é de 75 g para adultos saudáveis.

Gorduras

No rótulo dos alimentos, as gorduras são divididas em: totais, saturadas e trans. As gorduras totais são a junção da gordura vegetal e animal. Sendo recomendado 55 g por dia para indivíduos saudáveis.

As gorduras saturadas caracterizam uma parte das totais e se tratam da gordura animal. Desse modo, em excesso, elas podem aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol, aumentando, então, os riscos para a obesidade e as doenças cardíacas. Por essa razão, a sua recomendação diária é de 22 g para pessoas saudáveis.

Já as gorduras trans são elaboradas pela indústria a partir das gorduras vegetais. Por isso, elas devem ser evitadas, pois podem favorecer o aparecimento de câncer e infartos. Não havendo recomendação diária para o seu consumo.

Fibras

As fibras são responsáveis por contribuir para o bom funcionamento do intestino, dar mais saciedade e equilibrar os níveis de açúcar e colesterol na corrente sanguínea. Dessa forma, a recomendação diária é de 25 g para adultos.

Sódio

Por fim, o sódio é um mineral que, quando consumido em excesso, pode favorecer o aumento da pressão, a retenção hídrica e a sobrecarga aos rins. Portanto, não deve-se ultrapassar 2.400 mg por dia.

Gostou de aprender sobre o rótulo dos alimentos? Esperamos que, agora, você implemente o hábito de lê-los para ter mais saúde em sua rotina.

Então, se você deseja continuar aprendendo conosco sobre uma alimentação saudável, clique aqui e confira mais artigos como esse!

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