Quais são os principais sintomas da toxoplasmose? Tem tratamento?

Quando você cuida bem da saúde do seu pet, você não está só garantindo o bem-estar dele, mas o seu também. Existem algumas doenças, como no caso da toxoplasmose, podem ser transmitidas para o ser humano a partir dos animais domésticos. Portanto, venha com o SaúdeLab, entenda o que é e quais são os principais sintomas da toxoplasmose.

Ao conhecer os sintomas da toxoplasmose, é possível identificar os casos da doença para, consequentemente, poder agir da maneira mais rápida e eficiente. Ademais, se informar sobre as formas de transmissão, tratamento e prevenção também é essencial, pois dessa forma é possível combater a propagação e os próprios sintomas.

Toxoplasmose e transmissão

Em termos gerais, a toxoplasmose é uma doença parasitária. Ou seja, o causador da doença é uma espécie de parasita, especificamente um protozoário de nome científico Toxoplasma gondii. Sua principal forma de transmissão se dá através da ingestão de alimentos e água contaminados pelo oocisto, que seria equivalente a um ovo depositado por esse parasita.

A contaminação da água e alimentos pelo oocisto ocorre pelas fezes de gatos parasitados. Logo, quando o gato defeca próximo a uma fonte de água ou alimentos, os oocistos podem ser liberados e, posteriormente, ingeridos. Depois dessa ingestão, os oocistos vão até o intestino, se ativam e liberam taquizoítos. Estes irão infestar o organismo, se multiplicar e causar os sintomas da toxoplasmose.

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Principais sintomas da toxoplasmose

A seguir, estão alguns dos sintomas mais característicos da toxoplasmose. Na maioria das vezes, a doença é assintomática ou demonstra sintomas leves. Porém, quando presentes, costumam persistir por bastante tempo, e podem ser mais graves em pessoa imunossuprimidas.

  • Febre alta
  • Muito cansaço
  • Dores musculares pelo corpo
  • Leve inchaço dos gânglios
  • Mal-estar

Em casos de mulheres grávidas que adquirem a doença, ela recebe o nome de toxoplasmose congênita, podendo ser transmitida da mãe para o feto. Nesses casos, as chances de contaminação são menores nos primeiros meses, mas também é mais perigosa.

Casos específicos

De acordo com divulgações do Ministério da Saúde existem casos específicos. Veja a seguir.

Pessoas com baixa imunidade

  • dentre os sintomas pode se observar: febre, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação e convulsões.

Gestantes:

  • as que contraem a doença na gravidez podem ter abortos; o bebê pode apresentar icterícia (coloração amarela na pele, globo ocular etc.), macrocefalia ou microcefalia (alterações no tamanho da cabeça) e crises convulsivas.

Recém-nascidos

  • os bebês que nascem com a Toxoplasmose Congênita, podem não apresentam sinais ao nascer em 85% dos casos. Por outro lado, é possível nascerem com baixo peso, prematuras, anormalidades distúrbios oculares ou neurológicos. É importantíssimo fazer o teste do pezinho e certificar-se se a saúde do bebê está em ordem.

Por isso é fundamental que as gestantes façam pré-natal rigoroso e evitem sequelas nos filhos ao longo da vida. O tratamento adequado durante a gravidez pode diminuir os riscos de complicações tanto no feto quanto na mãe.

Formas de tratamento e prevenção

Conforme fora dito, a toxoplasmose muitas vezes é assintomática ou apresenta sintomas leves. Nesses casos, pode ser que não haja um tratamento específico, sendo suficiente apenas observar e aguardar a doença passar. Por outro lado, quando o caso é mais grave, ou há uma ocorrência em pessoas imunossuprimidas (transplantados, HIV, câncer), é preciso realizar um determinado tratamento, geralmente baseado no uso de antibióticos.

Por fim, mais importante que tratar a doença é prevenir que ela se espalhe. Para fazer isso, certifique-se de sempre:

  • lavar as mãos antes de se alimentar, após manipular terra ou acariciar animais;
  • higienizar bem os alimentos que você consume e priorizar a qualidade deles;
  • beber água filtrada sempre e devidamente tratada;
  • caso você tenha um gato em casa, troque a caixa de areia dele todos os dias;
  • evite que ele saia de casa para passear sozinho, e ofereça apenas ração para a alimentação do seu pet.

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Nicholas Palmeira de Almeida
Nicholas Palmeira de Almeida

Sou Biólogo e Professor autônomo de Ribeirão Preto, formado em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista e com Iniciação Científica publicada. Possuo experiência e formação como Auxiliar de Veterinário, e atualmente trabalho como redator.

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