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Cléo Pires tem síndrome de Hashimoto; conheça a doença, sintomas, complicações e tratamento
Em fevereiro de 2021, Cléo Pires desabafou em seu Instagram sobre um problema de saúde. A Síndrome de Hashimoto, também conhecida como Tireoidite de Hashimoto, é uma doença autoimune que causa uma inflamação na tireoide, levando ao surgimento do hipertireoidismo e até do hipotireoidismo. Para saber o que causa a doença, quais são os sintomas, complicações e as formas convencionais de tratamento, continue conosco no SaúdeLAB e confira!
Muitas pessoas até dizem que – ‘ eu tenho tireoide’ – quando diagnosticado a doença. Contudo, essa glândula está presente no corpo humano e atua na produção de hormônios para o cérebro, rins, coração, por exemplo.
Quais são as causas da Síndrome de Hashimoto?
A glândula da tireoide fica localizada na região do pescoço, próxima ao Pomo de Adão, estrutura mais conhecida como gogó, popularmente. Ela pode ser palpável e examinada clinicamente por profissionais capacitados, entre eles, médicos e enfermeiros. Quando há algum distúrbio de função seu tamanho pode se alterar e deixá-la em evidência.
Todavia, não há uma causa específica para a síndrome de Hashimoto. Algumas pesquisas indicam, nesse sentido, que fatores genéticos possam estar envolvidos no desenvolvimento da doença. Além disso, foram constatados números expressivos de pacientes que desenvolveram esse tipo de tireoidite após a contaminação por vírus e bactérias que podem ocasionar inflamações crônicas na tireoide.
Por outro lado, fatores como estresse crônico, disbiose (alteração da flora intestinal) e deficiência de vitamina D, são potencializadores da síndrome.
Hipotireoidismo
A síndrome de Hashimoto é uma das causas mais comuns do hipotireoidismo (atividade hormonal baixa), em especial em mulheres adultas entre os 30 e os 50 anos. Em geral, a doença surge com um aumento do volume da tireoide, causando uma sensação de bola no pescoço, porém indolor, além de outros sintomas como cansaço excessivo, queda de cabelo, unhas quebradiças e falhas de memória.
Alterações endócrinas
Em todos os casos, é comum observar que a síndrome de Hashimoto é mais frequente em indivíduos que possuem alterações endócrinas, como nos casos de pacientes com diabetes tipo 1, mal funcionamento da glândula adrenal e naqueles que já possuem outras doenças imunes, como Artrite Reumatoide, Lúpus, Doença de Addison, Anemia perniciosa e síndrome de Sjogren.
Do mesmo modo, também foi constatado o surgimento da síndrome de Hashimoto com mais frequência em mulheres portadoras de câncer de mama e hepatite.
Os sintomas mais comuns da síndrome de Hashimoto
Os sintomas mais comuns da síndrome de Hashimoto, descritos pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia, são os mesmos do hipotireoidismo, como por exemplo:
- depressão;
- desaceleração dos batimentos cardíacos;
- intestino preso, menstruação irregular;
- falhas de memória;
- cansaço excessivo;
- dores musculares;
- pele seca;
- queda de cabelo;
- ganho de peso;
- e aumento de colesterol no sangue.
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Diagnóstico e tratamento da doença
Caso você apresente alguns dos sintomas apresentados, procure imediatamente um médico, de preferência um endocrinologista, a fim de realizar o diagnóstico da doença e iniciar o tratamento. Nesse caso, é feito um exame de sangue que avalia alterações no TSH e na quantidade de T3, T4 no organismo. Aliás, o médico pode solicitar ultrassom da tiroide para auxiliar no diagnóstico.
Ademais, não há cura para a síndrome de Hashimoto, mas o tratamento é eficaz na redução e controle dos sintomas. Assim, em geral, ele consiste na reposição hormonal feita com o uso de levotiroxina durante 6 meses.
Após esse período, é necessário efetuar novos exames para avaliar a necessidade de aumento ou diminuição das doses do remédio.
Da mesma forma, é comum que o médico indique acompanhamento nutricional com uma dieta controlada para o paciente que sofre de síndrome de Hashimoto. A prioridade são alimentos com altos índices de iodo, zinco e selênio, como proteínas encontradas nas carnes de peixes e bovinos, além de ovos.
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Quais as complicações do Hipotireoidismo?
A não adesão ao tratamento pode acarretar inúmeros problemas ao organismo. Desde transtornos mentais, físicos, anemias, descontrole nos níveis de colesterol e problemas cardíacos. Ademais, problemas reais e gastrointestinais podem se manifestar.
Por ser hereditário, gestantes precisam de acompanhamento médico para evitar danos ao feto, que ao nascer deverá fazer o teste do pezinho para verificar ou descartar o hipotireoidismo. Ademais, problemas reais e gastrointestinais podem se manifestar.
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Hipotireoidismo, sintomas e tratamento
Entenda mais sobre o hipotireoidismo com o Dr. Juliano Piunti Teles – Gastrocirurgião CRM 90.412/SP.