A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) decidiu, em plenário, pela adição de um novo tratamento para o edema macular diabético na rede pública de saúde. Dessa maneira, pessoas que sofrem com a perda da visão causada pela diabetes poderão ter uma nova alternativa médica.
Esse edema é consequência do aumento dos níveis de açúcar no sangue. O seu perigo, aliás, está resguardado pelo fato de que não apresenta sintomas prévios e que a ausência de tratamento correto pode levar à cegueira irreversível.
Dessa forma, a adição do novo medicamento ao SUS (Sistema Único de Saúde) representa uma nova chance de vencer os riscos de cegueira. Então, confira abaixo maiores detalhes sobre a doença e o novo medicamento contra edema macular diabético.
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Edema Macular Diabético: Conitec aprova adição de novo medicamento no SUS
A comissão responsável pela aprovação de novos medicamentos no sistema público de saúde aprovou a adição de um novo remédio para o tratamento do edema.
O novo medicamento se chama ranibizumabe e foi aprovado ante o reconhecimento de sua eficácia e segurança. Aliás, ele possui atuação semelhante afibercepte, remédio para mesmos fins que foi incorporado ao SUS ao final de 2019.
Contudo, a aplicação do novo medicamento para edema macular diabético depende ainda da elaboração de um Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PDCT). Também, ficou condicionado à negociação do valor de comercialização com o fabricante da medicação.
Edema é consequência da diabetes
A doença também é conhecida como maculopatia diabética. Seu desenvolvimento ocorre a partir do aumento dos níveis de açúcar no sangue causados pela diabetes.
Dessa forma, o edema macular diabético promove a proliferação dos vasos sanguíneos da retina, processo que pode prejudicar e danificá-los, aumentando o extravasamento de fluidos presentes na retina. O acúmulo delas é responsável pela formação do edema.
Isso, por sua vez, prejudica a visão e pode levar até mesmo à cegueira. Para evitá-la o diagnóstico da doença silenciosa deve ser feito previamente, assim como aplicado o devido tratamento para reversão da condição;
Por fim, estatísticas utilizadas pelo Conitec para análise do novo medicamento para edema macular diabético apontam que a doença é mais comum em pacientes que enfrentam a diabetes há mais de 10 anos.
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