Glutamina: para que serve? Será que ajuda na imunidade? Descubra

O suplemento com o aminoácido glutamina está sempre associado ao aumento da imunidade. Mas, você sabia que ele possui diversos outros benefícios, mas nem sempre é necessário tomar? Pensando nisso, neste artigo, o SaúdeLAB vai mostrar o que é glutamina, quais são os alimentos fontes e em quais situações vale a pena suplementar. Assim, você não gastará mais dinheiro em vão quando não houver necessidade.

O que é a glutamina?

A glutamina é um dos aminoácidos mais abundantes em nosso organismo. Ela é produzida pelo próprio corpo, através de outros aminoácidos. Por isso, é considerada um aminoácido não essencial.

Todavia, é possível também obtê-la através de alguns alimentos ou pela suplementação. Dentre os seus benefícios, ela é muito conhecida por ser um imunonutriente. Isso porque, esse aminoácido participa do processo de manutenção das células imunológicas.

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Para que serve a glutamina?

Embora ela possua grande importância para o fortalecimento do sistema imunológico, os seus benefícios não se resumem a apenas isso. Uma vez que, a glutamina exerce diversos outros papéis importantes em nosso corpo. Veja abaixo quais são as suas principais funções!

Previne lesões durante o exercício físico

Por ser um aminoácido com propriedades antioxidantes, ela pode minimizar os riscos de lesões. Sobretudo durante os treinos de alta intensidade e longa duração. Além do mais, ela também ajuda para uma recuperação mais rápida após os exercícios.

Melhora a saúde do intestino

Você sabia que a glutamina é a principal fonte de energia do intestino? Com isso, ela contribui para o crescimento saudável e fortalecimento das células intestinais. Bem como, da microbiota intestinal. Assim, é possível prevenir e tratar problemas, como: diarreia, prisão de ventre ou Câncer no intestino.

Auxilia na prevenção e tratamento do câncer

A glutamina participa do processo de produção da glutationa. Um tipo de antioxidante que ajuda na prevenção do câncer, pois combate os radicais livres.

Por outro lado, esse aminoácido também pode ser utilizado no tratamento do câncer. Isso porque, os pacientes costumam ficar com a saúde intestinal e imunológica debilitadas. Logo, a suplementação é bastante indicada para melhorar esses problemas.

Previne as doenças cardiovasculares

Por ter efeitos antioxidantes, ela também ajuda na prevenção das doenças cardiovasculares, tais como:

• Acidente Vascular Cerebral (AVC);
• Aterosclerose;
• Infartos.

Fortalece o sistema de defesa

Por fim, mas não menos importante, ela também é uma das principais contribuintes para o fortalecimento do sistema imunológico.

Desse modo, a glutamina é bastante indicada para casos de queimadura, pós-cirurgias, lesões e infecções. Além disso, esse aminoácido também ajuda a acelerar o processo de cicatrização.

O que dizem as evidências científicas?

Um estudo realizado em 2015 avaliou a glutamina como recurso ergogênico no exercício físico. Como resultado, os pesquisadores sugerem que o suplemento é eficaz para combater infecções, sobretudo, as respiratórias, devido ao aumento das células de defesa.

Já um outro estudo, também realizado em 2015, analisou os efeitos da glutamina na prevenção e tratamento da mucosite em pacientes adultos oncológicos. Assim, os resultados mostraram que o suplemento pode ser uma opção viável e bem tolerada.

Glutamina emagrece?

Não necessariamente! A glutamina não possui efeito direto na queima de gordura. Mas, por ter efeitos antioxidantes, ela contribui para a desinflamação do corpo. O que ajuda para um melhor gasto calórico.

No entanto, não vale a pena comprar o suplemento apenas para esse objetivo. Uma vez que, existem opções melhores de suplementos para o emagrecimento. Então, busque ajuda do nutricionista de sua confiança para uma prescrição adequada, caso haja necessidade de dieta com baixa caloria.

Alimentos ricos em glutamina

• Arroz;
• Beterraba;
• Carnes;
• Ervilha;
• Espinafre;
• Feijão;
• Grão de bico;
• Iogurte;
• Leite;
• Lentilha;
• Milho;
• Ovos;
• Peixe;
• Queijos;
• Repolho;
• Salmão;
• Salsa.

Quando a suplementação é indicada?

A suplementação de glutamina é indicada para pessoas que realizam atividades que provocam estresse intenso ou estão com depleção do sistema imunológico, desnutrição proteica ou debilitação da saúde intestinal. Como, por exemplo:

• Quem realiza exercícios de alta intensidade e longa duração;
• Portadores do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV);
• Indivíduos com problemas intestinais;
• Pacientes com câncer.

E quando não é?

Por outro lado, a suplementação não é necessária para quem faz uma boa ingestão de glutamina através da alimentação. Bem como, para quem não se enquadra em nenhum dos casos citados no tópico acima.

Na dúvida, busque sempre a ajuda de um médico ou nutricionista para saber se você deve ou não fazer a suplementação.

Como tomar glutamina?

Os suplementos são, comumente, encontrados na forma de L-glutamina. Contudo, as doses diárias dependem das necessidades individuais e da prática de exercícios físicos.

Mas, no geral, o recomendado é entre 5 e 15 gramas por dia. Para tomar, basta ingerir com água ou suco. Podendo fazer o consumo tanto antes do treino quanto antes de dormir.

Possui efeitos colaterais?

Na maioria dos casos, o suplemento de glutamina não provoca efeitos colaterais. Todavia, o uso excessivo pode causar aumento de amônia, dores no estômago e insuficiência renal. Principalmente, se você já tem disposição genética para essa enfermidade.

Por isso, NUNCA tome o suplemento antes de buscar orientação de um médico ou nutricionista. E sempre siga, rigorosamente, a dose recomendada.

Quem não deve tomar?

• Indivíduos que têm ou já tiveram problemas no fígado ou rins;
• Gestantes, lactantes, crianças e adolescentes devem tomar SOMENTE com recomendação médica ou nutricional.

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Conclusão

Como visto, a glutamina é um aminoácido que possui diversos benefícios em nosso corpo. Sendo um dos nutrientes mais importantes para a sobrevivência humana.

Contudo, apesar de sua suplementação ser bastante válida para algumas pessoas, devemos lembrar que a alimentação será sempre a primeira e a melhor opção. Afinal de contas, é bem fácil alcançar as doses diárias somente com os alimentos.

Por outro lado, nos casos em que o suplemento é indispensável, o uso deve ser feito somente com acompanhamento profissional.

Uma vez que, as doses da suplementação devem estar equilibradas com a alimentação. Assim, é possível evitar os excessos e os possíveis efeitos colaterais.

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